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“Votem em nome dos 485 mil que emigraram”

Foram mais de duzentos os que ontem à noite assistiram ao último comício do Bloco de Esquerda nesta campanha eleitoral. Braga foi o distrito escolhido, até pela confiança na eleição de um deputado pelo distrito: Pedro Soares que há quatro anos não recolheu votos suficientes para representar Braga no Parlamento está bem posicionado para regressar à Assembleia da República.

A candidata Catarina Martins começou por fazer um balanço positivo do contacto no distrito, sobretudo por aqueles que lhe terão confessado estarem preparados a, pela primeira vez, votar Bloco de Esquerda. A todos os que manifestaram o voto de confiança Catarina Martins deu as “boas-vindas”.

Catarina Martins frisou que o BE “é o partido das propostas transparentes”. Analisando a campanha de direita, a bloquista diz que é feita a tentar esconder tudo. “Começaram por esconder os próprios partidos, é PàF como se não tivessem existido antes”, atirou, assinalando a tentativa de Passos e Portas de “esconder o resultado da sua governação”. 

A bloquista avisou que “quem destruiu o país não pode agora esconder-se das responsabilidades que tem. Portugal precisa de emprego a sério e não de malabarismos”. 


Catarina Martins lembrou também os números da emigração, números que diz: “o governo tentou esconder. “Tentou esconder o relatório do observatório que diz que por ano emigraram 110 mil pessoas. Foi quase meio milhão que abandonou o país. Não deixamos que escondam nenhuma das 485 mil pessoas obrigadas a emigrar nestes últimos anos”, salientou.

Catarina Martins diz que todas as famílias em Portugal têm alguém que se viu forçado a emigrar por falta de trabalho. Não esqueceu professores, enfermeiros, engenheiros, arquitectos e todas as profissões qualificadas. Mas lembrou ainda todos os menos qualificados que acabaram por emigrar “em condições mais precárias”.

E no momento de apelar ao voto, Catarina Martins dirigiu-se aos pais que viram os filhos partir, e aos avós que viram os netos abandonar Portugal à procura de um futuro digno. “Votem em nome dos 485 mil que emigraram e aos que se vêm impossibilitados de votar. Que nenhum pai e nenhuma mãe, que se sacrificou para que os filhos tivessem uma vida melhor, fique em casa. Votem por filhos e netos para derrotar quem os expulsou.

Portugal não tem futuro se as gerações mais jovens continuarem a emigrar”, reiterou a bloquista.

Catarina Martins reafirma que “cada deputado eleito será uma voz para uma solução do país” até porque

“ou a política responde pela vida das pessoas ou não serve para absolutamente nada”.

Olhando para uma franja da população afectada pelos cortes, Catarina Martins lembrou que “quem desconta por inteiro tem que ter uma pensão por inteiro, quem trabalha e trabalhou tem de viver dignamente”.

A líder do Bloco de Esquerda assumiu que o seu partido “é a força política que está a crescer nestas eleições” e a convicção de que o distrito de Braga vai eleger um deputado, Pedro Soares.

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