Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Viana desafia Quadrilátero a tornar-se “Pentágono Urbano”
Viana de Castelo quer unir-se ao quadrilátero urbano. José Maria Costa, autarca de Viana, lançou o desafio, esta sexta-feira, aos autarcas dos municípios que compõem o Quadrilátero Urbano (Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos). Na conferência “Futuro do Minho”, que decorreu no Museu dos Biscainhos, os autarcas discutiram o futuro da região.
José Maria Costa lançou aos concelhos vizinhos o desafio da criação do “Pentágono Urbano”. “Viana do Castelo está disponível para integarar esta parceria. Queremos trabalhar para que o minho seja, cada vez mais, uma entidade ouvida e reconhecida. O minho tem competências, está a dar um grande contributo para o país e tem um grande potencial”, elogiou.
Em resposta, o autarca de Famalicão disse que “a porta está aberta, embora esta não seja altura para entrar”. Paulo Cunha lamentou que o Quadrilátero Urbano tenha ficado aquém das expectativas dos municípios. “Não acho que a estrutura esteja devidamente focada nestes quatro muncípios. Acho que, para se desenvolver para outros territórios, é preciso que cumpra alguns dos pressupostos para que foi criado. Nós podemos e devemos ir mais longe”, disse.
Já Domingos Bragança, autarca de Guimarães, respondeu dizendo que o Quadrilátero Urbano deve abrir-se a outros municípios. “O Quadrilátero não tem funcionado mas poderá funcionar. Com a abertura a outros espaços geográficos, pode aceitar-se a proposta de Viana. O quadrilátero terá sempre que ter em conta toda a área geográfica e não apenas os quatro municípios. Activos como o Parque Nacional do Gerês não podem ser perdidos”, lembrou.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Barcelos falou da abertura do Quadrilátero, mas lembrou os problemas de financiamento da estrutura. “A porta está aberta. Por mim, Viana é sempre bem vinda. Entre nós já temos isto acertado: abrimos a todos os muncipios do Cávado e do Ave”, afirmou. Miguel Costa Gomes admitiu ainda ser um dos autarcas “que mais contestou o Quadrilátero pela sua ineficiência”. “Somos confrontados com um problema: não há financiamento para o que os quatro municípios querem fazer. A estratégia nacional está mal planeada e isso tem consequências”, lamentou.