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Vereadores do PS de Famalicão abandonam reunião de Câmara
Os vereadores do Partido Socialista abandonaram hoje, quinta-feira, a reunião camarária em protesto contra o que dizem ter sido uma tentativa de silenciamento político. Por sua vez, os Sociais-Democratas acusam o PS de falta de maturidade política e falta de respeito institucional no debate de assuntos de interesse municipal.
Em comunicado, os vereadores socialistas explicam que “foram obrigados” a abandonar a reunião desta manhã “pela consciência e dever cívico, ético e moral” depois de o líder do PS no executivo, Luís Moniz, ter sido “impedido, por duas vezes, pelo presidente de câmara, de continuar a sua intervenção” relativa a uma Loja do Cidadão supostamente localizada nas antigas instalações de um supermercado.
À RUM, o vice-presidente da comissão política concelhia famalicense do PSD diz que não compreende a acusação do PS, já que o presidente da autarquia, Paulo Cunha, “respondeu sempre às questões que lhe foram colocando”. Jorge Paulo Oliveira afirma ainda que o PS exigiu respostas que só outras entidades podem dar. “Perguntas sobre a falta de financiamento comunitário e qual a razão para não ter sido feito a respectiva candidatura devem ser endereçadas à Agência para a Modernização Administrativa, à entidade que gere os Fundos Comunitários e à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte”.
Em causa, de acordo com o comunicado do PS, a atitude de Paulo Cunha relativamente a algumas questões sobre o pagamento de uma renda mensal de 3.111,25 euros, desde junho de 2015, por uma Loja do Cidadão, “supostamente instalada nas antigas instalações de um supermercado”, mas que, segundo se pode continuar a ler no comunicado, “não existe e que ninguém vê”.
Sobre este episódio, Jorge Paulo Oliveira garante que a atitude dos vereadores socialistas nunca antes foi vista e que é prova de falta de “maturidade democrática”. “É de uma grande irresponsabilidade política abandonar um órgão executivo”, acrescenta.