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UMinho vai “vacinar” Braga e Vila Verde contra o tabaco

Braga e Vila Verde foram as primeiras cidades do país a assinar um protocolo com a Universidade do Minho (UM) que pretende começar por eliminar o consumo de tabaco dentro de casa e no interior dos automóveis.

O projecto, pioneiro no Mundo, foi desenvolvido pelo Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho. José Precioso, docente e investigador, frisou à margem da assinatura do protocolo, esta manhã, que o programa surge com o intuito de “proteger as crianças”, tantas vezes fumadoras passivas e desde tenra idade, por culpa dos pais que fumam no interior das viaturas e das próprias casas.

O IE criou um programa específico para ser desenvolvido nas escolas e em diferentes etapas, começando pelo 1º ciclo. Tendo em conta que a proposta não foi para a frente pelas mãos da tutela da Educação, José Precioso pretende agora tentar “municipalizar” a ideia levando-a a cabo através de especialistas da Educação no interior das autarquias. Em Vila Verde e Braga já começaram as primeiras formações e dentro de pouco tempo a campanha de sensibilização com os alunos do 1º ciclo estará no terreno. Serão sete acções distintas e faseadas junto dos mais pequenos que contemplam materiais e folhetos que levarão depois para casa onde se pretende que sensibilizem os pais para os malefícios do tabaco para todos os que vivem em casa.

“É um pequeno passo para todos nós, mas um passo de gigante para as crianças”, disse o investigador na assinatura do protocolo de cooperação no âmbito da promoção e educação para a saúde, mais especificamente no controlo do tabagismo. A previsão é de que perto de 10 mil crianças sejam abrangidas pela acção de sensibilização.

O objectivo passa ainda por chegar a mais concelhos do país e para isso o IE está aberto a colaborações com outros municípios que queiram seguir o exemplo de Braga e Vila Verde, os primeiros concelhos a assinar este protocolo. Covilhã e Batalha são outras duas autarquias à espera para implementar este projecto de investigação que é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e coordenado por José Precioso, professor do Instituto de Educação da UMinho.

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