UMinho quer dar continuidade ao projecto + Cidadania

A Universidade do Minho quer dar continuidade ao projecto + Cidadania. O projecto envolveu mais de 10 mil alunos e quase 700 docentes de cerca de 180 escolas. Ao longo do último ano lectivo, as escolas básicas do Quadrilátero Urbano (Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão) participaram activamente no projecto.

A plataforma visa o desenvolvimento de competências de cidadania dos mais novos e uma utilização saudável das tecnologias em contexto educativo.

Esta quinta-feira, os professores envolvidos reuniram no Instituto de Educação para discutir o que foi desenvolvido no âmbito do + Cidadania. Para o coordenador científico, António Osório, o projecto merece continuidade, tendo em conta  “a avaliação feita no terreno por professores e alunos”, a visão da Universidade do Minho “enquanto formadora de professsores” e ainda o “encorajamento dos agrupamentos escolares e dos municípios”. Vontades que dão a entender “que é para continuar”, ainda assim “é necessário reunir os financiamentos necessários”, lembrou o docente.

O docente do Instituto de Educação fez, por isso, um balanço muito positivo desta primeira fase do projecto, “na medida em que foi possível atingir os objectivos previstos”, nomeadamente “tornar acessível às crianças uma plataforma de participação que porpociona um conjunto de actividades, no ambito da participação civica”, explicou.

Por sua vez, António Barroso, representante do Quadrilátero Urbano, falou à RUM numa nova fase para a associação intermunicipal. O responsável admitiu que a educação era uma área que “não estava tão trabalhada” no Quadrilátero, mas que, com este projecto “foi possível levar a cabo um trabalho na vertende da educação da cidadania”. “É ainda um exemplo daquilo que pode ser uma maior apresentação do trabalho desenvolvido pela Universidade do Minho nos quatro municípios”, acrescentou.

António Barroso disse ainda estar certo que há vontade da associação Quadrilátero em continuar com o projecto + Cidadania por este ter sido “um projecto bem dinamizado”. “As escolas souberam acolhê-lo. Estou certo que haverá vontade de continuarmos. É um projecto que vale a pena”, frisou.