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Crise Académica. UMinho ouve testemunhos de bracarenses

“Bracarenses na Crise Académica de 1969”, de Luís Reis Torgal, é o quarto e último livro a ser apresentado no âmbito dos 50 anos da crise estudantil de Coimbra, que estão a ser assinalados este mês pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho. A apresentação decorre esta quarta-feira, às 18 horas, no Largo do Paço, em Braga.

Henrique Barreto Nunes, vice-presidente do Conselho Cultural, explica que o “pretexto” para a a publicação desta obra, que conta com vários testemunhos, foi “a redescoberta de uma entrevista que o professor Victor Sá deu à revista Via Latina, da Associação Académica de Coimbra, cujo número foi proibido devido à crise que se estava a viver”. “A entrevista visava sobretudo uma apreciação crítica do ensino da História em Portugal e dos grandes atrasos que havia na investigação histórica”, refere.

Além disso, o livro reúne documentos da época ligados a Braga. “Testemunhos de bracarenses que eram alunos da Universidade de Coimbra na altura da crise”, “um abaixo-assinado dos pais dos estudantes que estavam em Coimbra, pedindo ao Governo que fosse concedido uma segunda época de exames [os alunos fizeram greve na primeira]” e “um documento produzido pelos Democratas de Braga, em que pontificava, por exemplo, Victor de Sá, que critica de forma acerva a maneira como o Governo estava a conduzir o processo”, são alguns dos exemplos apontados por Henrique Barreto Nunes.


Sendo ligada também à vida do historiador, a obra da autoria de Luís Reis Torgal foi editada no âmbito do “Prémio Victor de Sá de História Contemporânea”, o principal galardão nacional para jovens investigadores da área, que foi ganho este ano por Patrícia Gomes Lucas

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