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UMinho já conta com Núcleo de Bolseiros de Investigação

Cerca de 70 bolseiros da Universidade do Minho (UMinho) reuniram-se ontem, segunda-feira, ao final do dia, para criarem um Núcleo representativo desta franja da academia minhota e para partilharem as suas dúvidas e preocupações quanto ao futuro da investigação científica no país. Ivo Neto, da direcção da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), explicou à RUM que esta reuniu serviu para “perceber quantos bolseiros existem na UMinho, quais as suas reivindicações e tentar marcar uma posição conjunta, enquanto Núcleo, em relação aos assuntos que afectam o dia-a-dia dos bolseiros de investigação da UMinho”.

Esta foi a primeira reunião do género que serviu para discutir a implementação de um Núcleo de Bolseiros na academia minhota. Ivo Neto garantiu que é importante que haja “uma voz comum” que represente todos os bolseiros da UMinho. “Temos um papel muito importante em todo o trabalho científico que se faz na Universidade e achamos que temos um estatuto muito frágil. Acreditamos que se estivermos unidos vamos conquistar melhores condições de trabalho”, acrescentou.

Rita Araújo, que também faz parte da ABIC, explicou à RUM que estas reuniões irão ser feitas “de acordo com as necessidades dos bolseiros da UM”. Para Rita Araújo, a precariedade do sector e a falta de um contrato de trabalho é um dos principais problemas dos bolseiros de investigação científica. “Abrir uma conta num banca pode ser difícil, arrendar uma casa pode ser muito complicado. Colocam-se um sem número de dificuldades aos bolseiros que não se colocam aos restantes trabalhadores”, disse.

Há cerca de 2 semanas, o Conselho de Ministros aprovou a substituição das bolsas individuais de pós-doutoramento por contratos de trabalho. Ivo Neto vê com “agrado e bons olhos” estas mudanças mas, ainda assim, deixa um aviso: “O facto de nos ser dado um contrato de trabalho não significa que termina a precariedade. É importante perceber que existem muitos mais bolseiros além daqueles que se encontram em situação de pós-doutoramento e que agora vão ser contemplados com esta medida”.

A primeira iniciativa do recém-criado núcleo do Minho foi a assinatura de um abaixo-assinado a exigir a revogação imediata da nova tabela de emolumentos da UMinho que prevê, entre outros, o pagamento de uma taxa de 300€ para a requisição de provas públicas conducentes ao grau de doutor.

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