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UMinho gera impacto económico de 197 milhões de euros
A Universidade do Minho teve, em 2014, um impacto económico de 197 milhões de euros. Este foi um dos dados revelados esta manhã na apresentação do relatório de sustentabilidade. Um investimento que advém, sobretudo, dos cerca de 47 milhões de euros que a instituição obteve através de fontes de financiamento competitivo, que resultam da investigação, o valor mais alto da história da instituição de Ensino Superior minhota.
Os dados constam no Relatório de Sustentabilidade, apresentado esta quarta-feira. De acordo com o pró-reitor para a Sustentabilidade, Paulo Ramísio, o impacto é medido através de diferentes indicadores. “O impacto directo mede os salários que pagamos a professores e a não docentes; o impacto indirecto corresponde a compras no mercado, hábitos e necessidades dos estudantes que vêm para Universidade para estudar e investigar; já o impacto induzido tem que ver com hábitos económicos dos alunos e que potenciam o desenvolvimento económico na região”, revelou.
A ecologia continua a fazer parte da ideologia da Universidade do Minho. Menos emissões de dióxido de carbono, menos consumo de papel, de água e de tinteiros foram as principais conquistas da academia. Paulo Ramízio explicou como a UM conseguiu diminuir em 44% as toneladas de papel utilizadas. “Temos estado num processo de desmaterialização. Aquilo que antigamente se fazia, por transmissão de papel entre pessoas, o que quintiplicava a quantidade de papel, hoje é feito por transmissão electrónica”.
Outro dos indicadores de desempenho do Relatório é o da mobilidade. Uma questão para a qual os estudantes e professores continuam a ser sensibilizados. Ainda assim, mais de 70% dos docentes utilizam viatura própria na deslocação para o trabalho. A Universidade do Minho quer, por isso, alterar a forma como se circula dentro e fora dos campi. “Estamos a trabalhar num projecto de mobilidade dentro dos campi e da relação dos campi com a cidade. Temos uma candidatura que vamos submeter até Março. Estamos a desenvolver uma bicicleta com duas componentes: uma convencional para pedalar e outra com motor eléctrico”, adiantou o responsável à RUM.
A tendência de crescimento da Universidade do Minho é um dado que deixa o reitor da academia minhota, António Cunha, orgulhoso. “São dados que provam que a Universidade cresce de um modo saudável. Tem maior impacto nas suas várias dimensões e fá-lo de um modo sustentável e consciente”, disse.
A ideia é continuar a investir na sustentabilidade e, por isso, no próximo plano de investimentos, a Universidade do Minho quer alterar alguns aspectos dos Campi de Azurém e Gualtar. “Hoje pensamos a Universidade de uma maneira diferente. Estamos empenhados em melhorar a habitabilidade dos campi: torná-los verdes e mais aprazíveis. Um processo que tem que ser feito de uma forma ponderada”, sublinhou António Cunha.