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UMinho. Coletivo de Estudantes pela Palestina desmobiliza do CPII
Um grupo de estudantes da Universidade do Minho (UMinho), que desde o dia 28 de maio ocupam, de forma pacífica, o edifício do Complexo Pedagógico II do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, anunciou que vai desmobilizar na segunda-feira, 24 de junho, quando se completam quatro semanas desde esta ocupação que pretende alertar para a situação que se vive na Palestina.
O coletivo de estudantes assegura que este “é apenas o termo da primeira fase da luta”. “Ainda que a Universidade não tenha dado uma resposta positiva às nossas reivindicações, a nossa ocupação teve alguns resultados positivos”, nota Marisa Santos, estudante de Sociologia e porta-voz do movimento. A estudante assegura ainda que “o compromisso com a luta pela liberdade do povo palestiniano mantém-se inabalável”. “Continuaremos a luta pelas nossas reivindicações para que a Universidade do Minho seja contundente no boicote e desinvestimento de organizações israelitas, bem como na eliminação de todos os símbolos do opressor”, refere.
Este grupo de alunos ressalva, entre as vitórias internas, o apoio público de mais de oitenta docentes da instituição de ensino superior minhota.
O comunicado faz ainda referência à reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, esta sexta-feira. Um dos pontos refere-se precisamente a uma posição pública da instituição face ao conflito, – voto de solidariedade com o povo, as instituições de ensino superior e academias palestinianas, – algo que é saudado pelo grupo de estudantes.
A decisão de desmobilizar a ocupação resulta do termo do período letivo. “Sentimos que, neste momento, a nossa energia será mais bem aplicada noutras ações. Mas, como dissemos, este é apenas o primeiro passo da nossa luta. Vamos continuar,” explica César Figueiredo.
Os estudantes prometem uma conferência de imprensa conjunta com docentes para a próxima terça-feira, dia 25 de junho.
*À data da publicação desta notícia, o ponto relativo ao tema Palestina ainda não foi apresentado, discutido e votado, na reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, esta sexta-feira.