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UM vai estudar vida nocturna do centro histórico vimaranense
A Câmara Municipal de Guimarães solicitou à Universidade do Minho um estudo no centro histórico vimaranense e noutros locais onde se encontrem bares nocturnos. Com a chegada do Verão, as esplanadas multiplicam-se e a oferta diversificada atrai mais pessoas que ficam mais tempo nos espaços de diversão. Mas, o centro histórico de Guimarães não foge à regra: o barulho que chega das esplanadas e dos bares não é aceite pelos moradores que exigem o reforço da segurança naquela zona para evitar desacatos.
Esta manhã, na reunião de câmara, o assunto foi levantado pelo vereador da CDU que recentemente participou numa reunião com moradores, comerciantes, o vice-presidente do município e um elemento da Polícia de Segurança Pública. Torcato Ribeiro reconheceu que foram detectadas “uma série de resistências” e uma das principais queixas está no encerramento dos bares “com alguns desacatos”. Os moradores pedem mais segurança e o comandante da PSP terá reconhecido “dificuldades em patrulhar devidamente” aquela zona tendo em conta a falta de meios. O comandante vai por isso solicitar um reforço para o patrulhamento do centro histórico. “Depois do fecho dos bares as pessoas vêm para a rua, algumas com mais álcool e, não havendo a noção de algum patrulhamento pode potenciar alguns incidentes”, explicou o vereador da CDU.
Sobre esta matéria, o presidente da CMG revelou que o estudo solicitado à UMinho visa “saber a realidade no centro histórico da cidade e sítios fora do centro histórico”, para que o município possa “melhorar” e evitar constrangimentos para os moradores.
Domingos Bragança quer “uma situação de compromisso para que todos os intervenientes possam viver em paz”. O estudo “está a ser feito para uma actuação, não só do ponto de vista político-administrativo por parte da câmara, mas também para uma acção pedagógica sobre a convivência social”, justificou o autarca vimaranense.