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UM e Governo sem acordo para Fundação
Não há qualquer acordo entre a Universidade do Minho e o Governo sobre a passagem da academia minhota a fundação pública de direito privado. Quem o diz é o próprio reitor da UM que, ainda assim, admite a existência de conversações com o secretrário de Estado do Ensino Superior que resultaram num documento orientador que já foi disponibilizado aos membros do Conselho Geral da UM e que será debatido na próxima segunda-feira.
O assunto foi levantado publicamente por alguns membros do Conselho Geral.
À RUM, António Cunha especificou que “não há qualquer acordo entre a UM e o Governo. Houve algumas conversas, mas qualquer decisão sobre esse assunto é tomada pelo Conselho Geral da Universidade do Minho e será tomada na 2ª feira ou noutras reuniões que venham a acontecer”.
Quanto aos alertas de alguns membros do Conselho Geral, o reitor é categórico: “Sinceramente, não entendo o teor dos comunicados”. Para o reitor da UM, a passagem a Fundação é “absolutamente essencial”. “Faz parte do programa deste reitor que entende que é absolutamente essencial para a Uminho poder competir no contexto nacional e internacional e ser uma universidade moderna. Gostaria que a Uminho já fosse Fundação e por várias razões não foi possível. Se a Universidade do Minho vai poder ser ou não no curto prazo, espero que sim, seria bom que fosse. Se não for, para este reitor, quanto mais cedo melhor”.
No dia de ontem surgiram comunicados de Licínio Lima, Cândido de Oliveira e Cadima Ribeiro, membros do Conselho Geral, a dar conta da preocupação pela passagem da UM a fundação. António Cunha diz que se tratam de “inverdades”, nomeadamente a referência a privatização da universidade: “só quem desconhece o assunto, quem desconhece o processo e só quem não está de uma forma séria no processo é que pode escrever coisas dessas”, esclarece.
A passagem da UM a fundação pública de direito privado ganhou novo fôlego e a questão será discutida na segunda-feira em Conselho Geral da academia minhota.