Um Ao Molhe: o festival itinerante está de regresso

Começa hoje, sexta-feira, a segunda edição do Um ao Molhe. A segunda edição do “festival itinerante de one-man bands” arranca, mais logo, a Ponte de Lima. Uma viagem musical que se prolonga ao longo de 3 meses por mais de uma dezena de cidades portuguesas e galegas. “Ao contrário do habitual, é o festival que anda em tour pelo país”, explicou à RUM Manuel Molarinho, um dos mentores deste evento.

Dando alusão ao nome, o “Um Ao Molhe” pretende juntar, num mesmo carro e numa mesma viagem, os artistas que vão partilhar o palco à conta do festival. Uma ideia que “foi preparada há algum tempo”, como disse Manuel Molarinho. “Também somos artistas e sempre achámos que a parte mais complicada deste trabalho é a viagem. Foi então que nos lembrarmos de juntar no mesmo carro mais do que um artista e levá-los a determinados locais para mostrar ao mundo o que os one-man-bands são capazes de fazer”, acrescentou.

Música que “se faz à estrada”

O Um Ao Molhe arranca hoje em Ponte de Lima e continua amanhã, sábado, no Sabotage, em Lisboa, com Nick Nicotine, Oroboro, Coelho Radioactivo, Calcutá e o Dj Set de A Boy Named Sue. Depois disso, o festival passa por Coimbra, Vila Real, Armamar, Viseu, Barcelos, Monção, Bragança e, pela Galiza, em Vigo, Ourense e Bueu – datas apenas para este mês de Fevereiro. Mas o Um Ao Molhe prolonga-se até ao dia 30 de Abril e promete concertos em vários outros pontos do país (para conhecer as datas e os locais, basta seguir o Um Ao Molhe nas redes sociais).

Este ano, Braga volta a receber o festival e promete uma novidade: concertos em vários espaços da cidade em simultâneo. “Vamos ter música a correr pela cidade”, disse à RUM Manuel Molarinho.

Hoje, a partir das 21h30, o Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, conta com os concertos de Ana Deus, Coelho Radioactivo e de O Manipulador.