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Trânsito no centro histórico de Guimarães mantém-se em 2016
Vão continuar a circular automóveis no centro histórico de Guimarães, pelo menos até ao final deste ano. Ao contrário do que a Câmara Municipal previa, não será possível condicionar totalmente o trânsito automóvel no centro histórico classificado já a partir de 2016.
Esta quinta-feira de manhã, em reunião camarária, o vice-presidente da autarquia, Amadeu Portilha, justificou a decisão admitindo que não estão reunidas todas as condições para que tal aconteça. “Entendíamos que estavam reunidas as condições necessárias para o fazermos este ano. Mas também sempre dissémos que apenas o faríamos depois de conversar com as forças vivas do centro histórico: comerciantes, moradores e utentes do espaço”, começou por explicar.
O vereador do urbanismo lembrou que é necessário ter em conta “a possibilidade de fazer, a curto/médio prazo o parque de estacionamento na Rua de Camões”. “Depois de muito maturarmos sobre este assunto, chegamos à conclusão que não estão reunidas as condições para que seja concluído até ao final do ano”, lamentou.
Ainda assim, na próxima reunião camarária, dentro de duas semanas, a autarquia irá apresentar uma proposta a propósito do condicionamento parcial do trânsito que actualmente vigora no centro histórico. A ideia é fazer algumas alterações nos horários “tendo em conta algumas dificuldades sentidas ao longo deste ano”, explicou o vereador socialista.
O anúncio da autarquia surgiu depois de a coligação Juntos Por Guimarães criticar os avanços e recuos relativamente ao trânsito no centro histórico. André Coelho Lima afirmou que há falta de estabilidade no executivo vimaranense. “Não é admissível que a Câmara, numa viagem a Pontevedra, com declarações do presidente da Câmara, fale na saída do transito do centro histórico e que, mais tarde, anuncie, pela voz do vice-presidente, que o trânsito será retirado. Três meses depois, recua na decisão. Mostra que não há estabilidade, nem segurança”, atacou o vereador social-democrata.