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Trabalhadores da ULS de Braga queixam-se de discriminação na transição de carreira

A Comissão de Trabalhadores da Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga denuncia o que diz ser uma “discriminação” relacionada com a transição de carreira que “está a gerar desconforto entre profissionais”, admitindo, no limite, que os mesmos se “recusem a executar determinadas tarefas”, caso a situação não seja corrigida.


Em causa está o facto de no passado mês de abril o conselho de administração ter publicado a integração de vários grupos profissionais na carreira de técnico oficial de saúde, excluindo os trabalhadores de farmácia, logística, limpeza e rouparia. Ao fim do mês, a diferença salarial é de aproximadamente “cinquenta euros”, valor que, na ótica do representante da comissão de trabalhadores, “faz toda a diferença”, quando estes desempenham funções relacionadas.

Em declarações à RUM, Camilo Ferreira, fala em “desânimo, sentimento de injustiça e preocupação”. “Os grupos que ficaram excluídos e que contestaram, até ao momento não obtiveram resposta. Está uma situação preocupante aqui no hospital, onde há desânimo e preocupação desses profissionais”, denuncia. Além disso, é sabido que nalgumas ULS do país foram incluídos todos os profissionais na carreira de técnico oficial de saúde, mais uma questão a “preocupar”, revelando que “não há um plano uniforme para todas as ULS”. 

“A comissão exige que sejam aplicados os mesmos direitos a todos os grupos profissionais, não queremos nem mais nem menos”, avisa.

Caso esta reivindicação não seja atendida, Camilo Ferreira admite que se possam verificar constrangimentos ao normal funcionamento do hospital. “Os profissionais poderão recusar fazer funções, porque todos esses profissionais fazem funções da carreira de técnico oficial de saúde”, nomeadamente os da farmácia com o transporte das botijas de oxigénio ou com o transporte de quimioterapia. “Se esses profissionais deixarem de o fazer, alguns serviços vão ficar parados”, antecipa.

Administração da ULS escuda-se na lei e pede esclarecimentos à administração central

Contactada pela RUM, a administração da Unidade Local de Saúde alega que está a cumprir a lei, ainda que “reconheça o descontentamento dos profissionais em questão”.

Segundo a administração liderada por Domingos Sousa, já “foram solicitados esclarecimentos à Administração Central do Sistema de Saúde quanto à legitimidade e fundamentos invocados” pelos profissionais descontentes.

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