Theatro Circo acolhe Assembleia Municipal dedicada ao 25 de Abril

Os 50 anos do 25 de Abril vão assinalar-se, em Braga, ao longo de todo o ano, mas o ponto alto da programação cultural está reservado para o dia 25 de abril, com a inauguração da obra pública Porta da Liberdade” da autoria do artista plástico Alberto Vieira, na Avenida da Liberdade, às 10h00. Ao final da manhã, o Theatro Circo recebe a sessão comemorativa da Assembleia Municipal.

Outro ponto alto da programação decorre no dia 26, com a encenação do Comício, que decorreu no dia seguinte à Revolução, na Praça Municipal, pelas 16h00. A iniciativa promovida pela Comissão de Homenagem aos Democratas do Distrito de Braga, conta com a colaboração projecto Malad’arte e a Rede de Escolas PNA de Braga. Este momento, “simboliza a luta pela liberdade e democracia, proporcionando uma oportunidade única para a reflexão e aprendizagem sobre esse período importante na história de Portugal”. A RUM junta-se à iniciativa, com uma emissão especial, a partir das 15h00, conduzida por Elsa Moura, a partir da Praça Municipal.

A manhã do feriado é dedicada, simultaneamente, aos mais pequenos, com as Oficinas criativas “50 anos do 25 de Abril”, na Avenida Central. A União dos Sindicatos de Braga a Biblioteca Lúcio Craveiro e ativistas que se juntam à iniciativa promovem atividades lúdicas e culturais que ajudem a manter viva a história da Revolução, para “envolver as crianças na construção de um Portugal mais justo, na preservação dos valores de Abril e no conhecimento da própria história do 25 de Abril”.

A Escola de Dança Ent’Artes apresenta, às 11h00, também no centro da cidade, o espetáculo “Pergunta ao Vento”, “uma obra de cariz contemporâneo e criada de raiz que pretende relembrar os valores de uma data tão significativa e importante para os portugueses e, através da dança, dar a conhecer a nossa história de liberdade, sendo o objetivo desta produção”.

À tarde, pelas 14h30, “Jorge Lomba canta Abril”, com um concerto onde funde a música tradicional com a música de intervenção, interpretando canções de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire. Acompanhado pela sua guitarra acústica.

Pelas 16h30, é a vez do Coro de Abril apresentar o concerto “A primeira Madrugada”. O Coro de Abril pretende invocar as cantigas de resistência e de intervenção, em particular as que foram usadas como senha na madrugada do dia 25 de Abril. O Coro de Abril é um coro amador e junta pessoas que queriam e sentiram a necessidade celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos através da música de intervenção.

Pelas 17h00, sobe ao palco o grupo Canto D’Aqui para trazer à memória, através de canções, nomes bem conhecidos como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Vitorino, Fausto, Sérgio Godinho, entre outros cantores de Abril.

Antes, no dia 24, o grupo Canto D’Aqui e a Orquestra Filarmónica de Braga apresentam, pelas 21h30, na Avenida Central, o concerto “Canções de Abril”, que congrega Orquestra, solistas, grupo tradicional e Coro, contando com a participação do Coro de Pais do Conservatório de Música de Braga e com o Coro de Abril, numa parceria do município com a União de Sindicatos.

Nos dias 25, 27 e 28 de Abril, pelas 11h00 e 16h00, irão decorrer no Centro Histórico, as Oficinas “50.25 – Fotografia e Revolução”, que contam com a parceria da entidade artística PAVAC — Passos Audiovisuais, Associação Cultural. O projecto 50.25-Fotografi¬a e Revolução propõe utilizar a fotografia como catalisador para despertar a curiosidade e fomentar pensamento crítico dos participantes. A participação nas oficinas é livre, mas sujeita a inscrição através da plataforma Eventbrite.