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Startup Braga assinala dez anos de inovação e transformação na cidade  

Com uma comunidade de 250 startups na primeira década de implementação, a Startup Braga continua a contribuir para a construção de um ecossistema de desenvolvimento de novos negócios nacionais e internacionais, a partir da cidade dos arcebispos, e a sua área de atuação levanta agora novas exigências, entre as quais infraestruturas desenvolvidas de raiz “com outra capacidade de instalação, com outra capacidade para oferecer espaços e tecnologia em termos de validação laboratorial”, para acolher empresas tecnológicas emergentes “que atuam essencialmente no espaço das ciências da vida e da saúde”. Em entrevista à RUM, Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, fala numa “clara falha de mercado que não se verifica apenas em Braga, mas na região”, daí que seja “um dos grandes objetivos e ambições para o futuro”, criar uma infraestrutura capaz de acolher empresas deep tech.


A incubadora de negócios do município de Braga entrou em velocidade cruzeiro, mas sempre com vários desafios pela frente até porque os tempos mudaram desde o lançamento quase “frenético” de startups nas mais variadas áreas de negócio. 

Luís Rodrigues lembra que a comunidade já agrega 250 startups. Além disso, nos programas de aceleração passaram 126 startups e nos de pré-aceleração “largas dezenas de projetos”. 


Entre incubação física e virtual contam-se 50 startups. Já os diferentes programas de capacitação de empreendedores, entre eles a School of CEO’s, cuja sétima edição foi lançada esta terça-feira “tem tido um contributo muito importante na capacitação dos líderes do futuro, de empreendedores, em competências transversais nos diferentes domínios da gestão”, assinala.

O diretor da Startup Braga aborda a importância do hub de inovação da InvestBraga “para o estabelecimento de novos negócios, gerando e fixando valor em Braga”, reconhecendo também que o lançamento de novas startups surge a um ritmo diferente dos anos 2015, 2016 e 2017. 

“[Nesse período] Tínhamos muito mais estudantes, recém-diplomados, investigadores, que olhavam para a criação do seu próprio negócio como uma saída. Hoje em dia, estamos a padecer um pouco do sobreaquecimento do mercado de trabalho e, naturalmente, que algumas dores de crescimento da região são bons problemas, que resultam de uma grande atratividade que Braga acabou por conseguir ter com grande empresas tecnológias e multinacionais, que vêm também disputar o talento que sai das instituições de ensino superior”, analisa.

Recorde-se que a Startup Braga está entre as incubadoras mais inovadoras da Europa, reconhecimento divulgado recentemente.

Fundada em 2014, como hub de inovação da InvestBraga, a Startup Braga assinala esta semana uma década de existência, num percurso marcado pela “especialização e diferenciação”, resultado da estreita ligação à Universidade do Minho, ao INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia – e a outros centros de investigação. Numa década, a Startup Braga promoveu a criação de mais de 2000 postos de trabalho e o seu universo de startups angariou uma verba superior a 438 milhões de euros.

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