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Sociedade Martins Sarmento retoma “Revista de Guimarães”

Tem 132 anos e é uma das mais prestigiadas revistas científicas do país. Está retomada a publicação da “Revista de Guimarães” que esta quinta-feira foi lançada na biblioteca da Sociedade Martins Sarmento (SMS). A publicação mantém-se desde 1884, ainda que nem sempre com regularidade e, por isso, esta edição é referente ao ano 2010/2011.

O investigador Antero Ferreira, que dirigiu o número, revelou à RUM a importância da Revista de Guimarães.”Tem uma importância nacional, não só para a cidade, apesar do seu nome. Marcou e marca o panorma da história e da arqueologia em Portugal. É uma das mais antigas revistas ciêntíficas portuguesas”, garantiu.


Nem sempre foi possível publicar a Revista Guimarães. Foram “acima de tudo foram razões económicas” que o impediram, admitiu o director da Revista e membro da direcção da SMS. “As casas vão atravessando períodos dificies. Nós ainda estamos a atravessar um período difícil. Mas tivemos que fazer opções. A edição ficou suspensa durante algum tempo. Agora com condições achamos que devíamos apostar nisto e daí estarmos a retomar este importante trabalho”, explicou. 


Antero Ferreira garantiu ainda que, dentro de alguns meses, será publicada mais uma edição. “Estamos a retomar os números anteriores, porque temos uma série de trabalhos já recolhidos para publicação. Daqui a uns meses publicaremos um número duplo”, revelou.


O investigador resumiu à Universitária os trabalhos que podem ser encontrados na Revista de Guimarães. “Um trabalho muito original e não habitual neste tipo de revista, que é produto de uma tese de mestrado de uma ilustradora, que se chama Mafalda Neves, que fez na Citânia de Briteiros; um estudo sobre a população de Guimarães, outro estudo sobre escavações arqueológicas e a forma como se relacionam com o público; um trabalho de publicação de duas cartas do nosso espólio muito curiosas, do final do século XVIII com uma reflexão sobre as ligações diplomáticas entre Portugal e Inglaterra; e finalmente o relatório das escavações feitas na Citânia nos últimos anos”, resumiu. 


A Revista de Guimarães está disponível para compra na Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.

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