Só o PDR tem condições para “mudar Portugal”

Só o Partido Democrático Republicano (PDR) tem condições para mudar Portugal. Quem o defende é Marinho e Pinto, que esteve ao final da tarde desta quarta-feira em Braga, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, para falar sobre o livro lançado este mês “Marinho e Pinto, Mudar Portugal”, escrito pelo jornalista Orlando Castro depois de longas conservas com o antigo bastonário da Ordem dos Advogados.

Em declarações aos jornalistas, Marinho e Pinto culpa os sucessivos governos PS e PSD pela actual situação do país. “Isto não é uma fatalidade, a situação a que chegamos não é uma maldição dos deuses. A crise que vivemos e a situação em que o país se encontra de pobreza e de esbanjamento de recursos públicos é resultado da acção de homens mal escolhidos pelo povo português”, começou por referir. Por isso, Marinho e Pinto diz que “é possível mudar e fazer outro 25 de Abril respeitando os valores e as regras. É possível mudar pela força do voto”. O antigo bastonário da Ordem dos Advogados considera que o seu partido, o PDR, é o indicado para suceder a esta coligação de direita depois de anos de austeridade. “Estamos praticamente na bancarrota com os dois partidos que se têm sucedido no poder há 40 anos. O PDR não é oposição ao PSD ou ao PS, é oposição a este sistema dos dois partidos que são as duas metades do mesmo zero que tem aniquilado Portugal e destruído o país”, sustentou. Por isso, Marinho e Pinto afirma que o PDR “tem as condições para mudar Portugal e é altura de meter as mãos à obra. Portugal não pode continuar a ser pilhado como tem sido nas últimas quatro décadas. É preciso pôr os dois (partidos) na rua”.

Pedro Bourbon é o cabeça de lista do Partido Democrático Republicano pelo distrito de Braga

O antigo bastonário da Ordem dos Advogados recusou fazer prognósticos quanto às legislativas mas deixou a certeza de que a lista pelo distrito de Braga está escolhida. “A lista está feita, tenho expectativas optimistas mas profecias eleitorais só na noite das eleições”, concluiu.