Sete Fontes, uma das promessas que ficará por cumprir

O Parque Eco-monumental das Sete Fontes é uma promessa eleitoral da coligação Juntos por Braga que ficará por cumprir no actual mandato de Ricardo Rio à frente dos destinos da Câmara Municipal de Braga.

Quem o assumiu foi o próprio autarca em entrevista à RUM. Ricardo Rio afirma que as negociações com os proprietários estão a impedir os avanços no processo,  e admite que possíveis financiamentos só deverão chegar em 2020.

Em declarações à RUM no programa Campus Verbal, Rio assumiu que o processo negocial com os proprietários “está a demorar mais tempo do que o executivo gostaria”. O autarca refere que “para salvaguardar o interesse público” a autarquia “não se pode precipitar nesta matéria” porque em causa estão “alguns milhões de euros do orçamento municipal”, o que significa que até ao fim do mandato, a situação do Parque das Sete Fontes não deverá sofrer alterações.

O autarca bracarense afirma que o município irá tentar “avançar com uma base negocial com os proprietários”. Por enquanto continuam “contactos com alguns deles”, e só depois o município irá avançar “com as medidas que forem necessárias para viabilizar o parque”. Quanto a metas temporais para o encerramento das negociações não existem. Ricardo Rio afirma que o município não se deve “precipitar” e admite também que o enquadramento financeiro “é diferente” e por enquanto, no quadro comunitário não há financiamentos para projectos deste género e aponta a 2020 como ano em que possam chegar apoios comunitários deste género.

Ricardo Rio reconheceu que o parque verde das Sete Fontes está fora dos planos para os próximos anos. Ainda assim, aproveitou para assinalar alguns dos passos dados nas Sete Fontes, nomeadamente a elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda e a conclusão dos estudos geológicos e hidrológicos. 

A entrevista na íntegra a Ricardo Rio pode agora ser ouvida aqui