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Seleção lusa recebida por uma centena de adeptos

 Cerca de uma centena de adeptos esteve hoje presente no aeroporto de Lisboa para receber a seleção portuguesa de futsal, que no domingo se sagrou bicampeã europeia, em Amesterdão.

Após aterrar na pista do aeroporto Humberto Delgado por volta das 09:00, o capitão João Matos deixou as instalações, erguendo o troféu continental, que depois passou para o selecionador Jorge Braz, antes de circular por grande parte dos jogadores e se aproximar dos presentes.

“É extraordinário ter tocado o céu e regressar à realidade. Foi um feito extraordinário. Estamos de parabéns pelo que fizemos”, afirmou João Matos, em declarações aos jornalistas.

No domingo, a seleção portuguesa de futsal revalidou o título europeu, ao vencer a Rússia por 4-2 na final do campeonato da Europa de 2022, em Amesterdão, juntando-o ao cetro mundial.

Sokolov, aos 10 minutos, e Afanasyev, aos 13, deram vantagem à Rússia, mas André Coelho, com dois golos, aos 27 e 32, e Pany Varela, aos 40, consumaram a reviravolta lusa, iniciada ainda na primeira parte, aos 19, por Tomás Paçó, que, hoje, reconheceu estar a concretizar vários objetivos.

“Foi o realizar de um sonho, nesta segunda época de sénior. Eu e o Zicky já temos todos os troféus que podíamos conquistar, mas isso demonstra o potencial do futsal português”, disse o fixo ‘leonino’, de 21 anos, que no domingo juntou o título europeu de seleções ao Mundial e à Liga dos Campeões, vencida pelo Sporting, ao serviço do qual também já se sagrou campeão nacional e vencedor de Taça de Portugal, Supertaça e Taça da Liga.

O guarda-redes André Sousa, que segurava um cartaz levado por um adepto para o recinto neerlandês, com a mensagem ‘bagaço>vodka’, agradeceu a receção, após “poucas horas dormidas e depois de um grande objetivo”.

“Sabíamos que tínhamos de estar ao mais alto nível para estar neste patamar e acho que Portugal saiu como justo vencedor”, referiu o guardião do Benfica.

O ala do Nápoles Bruno Coelho disse esperar manter estes momentos de glória na memória coletiva nacional

“Foi feito enorme. Nos últimos quatro anos, ganhámos dois europeus e um mundial. É espetacular, nunca nos vamos esquecer. Espero que todos os portugueses não se esqueçam deste momento”, realçou Bruno Coelho.

Igualmente campeão da Europa, o guarda-redes Bebé, que inicialmente tinha substituído Edu Sousa, pela infeção pelo SARS-CoV2 deste, mas acabou substituído pelo guardião do Viña Valdepenãs, por lesão, já nos Países Baixos, após o primeiro jogo, fez questão de ir receber os companheiros ao aeroporto.

“Muita felicidade e muito orgulho naquilo que os meus colegas fizeram. Estamos todos muito felizes e agora é desfrutar. Foi mais difícil, sofre-se muito mais de fora do que estando dentro de campo. A verdade é que todo o sofrimento vale a pena. Portugal é campeão do Mundo e bicampeão da Europa e, agora, é continuar neste rumo”, rematou Bebé.

Portugal sagrou-se campeão da Europa pela segunda vez consecutiva, depois do triunfo na Eslovénia, em 2018, na sua terceira final, à qual chegou com o estatuto de campeão do mundo, que conquistou em 2021, na Lituânia.

Ainda na manhã de hoje, a seleção lusa vai ser ainda recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.

c/Lusa

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