Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

“Se o PS estivesse no governo temeria que a obra no Nó de Infias não avançasse”  

O presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, assegura que o lançamento do concurso público para a obra no Nó de Infias vai acontecer “ainda neste semestre” e que o atraso se deve, pelo menos em parte, à governação socialista que agora terminou. Depois de Artur Feio, vereador do PS, ter dito em reunião de executivo que Ricardo Rio deixará a gestão do município de Braga sem a prometida intervenção no Nó de Infias, o autarca explicou, em declarações aos jornalistas, que isso só poderia acontecer “se o Partido Socialista estivesse no governo”. 

“Parece-me que havia quem fizesse muita força para que isso acontecesse e retardasse o processo”, atirou. 

Segundo o autarca social democrata, neste momento o processo “está no plano técnico” com a aprovação de cada uma das especialidades do projeto que está finalizado. “Isso é um diálogo que tem sido feito entre os serviços da câmara e a Infraestruturas de Portugal (IP). O compromisso que tínhamos e que agora vamos reafirmar junto do novo governo, é que logo que o projeto estivesse concluído, o concurso seria lançado e é isso que esperamos. Admito que ainda se calhar este semestre tenhamos condições para o concurso ser lançado e a obra depois arrancará depois de cumpridas todas as tramitações”, esclareceu.


Já Artur Feio sustenta que a governação de Ricardo Rio ficará marcada por promessas não concretizadas a diferentes níveis, nomeadamente no que respeita à zona de Infias. “São promessas eleitorais que já decorrem desde o primeiro mandato. Desafiamos a CMB há mais de um ano a assumir que a obra do Nó de Infias não ia ser feita e vemos claramente hoje que não é uma possibilidade real”, criticou. O socialista referiu outros exemplos, nomeadamente o Parque Ecomonumental das Sete Fontes, a ampliação da ETAR de Frossos e a construção da nova ETAR, além da requalificação do S. Geraldo, a concretização das primeiras linhas para o BRT ou a recuperação da antiga Fábrica Confiança.

As farpas foram ainda lançadas na área da cultura. No decorrer da reunião camarária o socialista acabou mesmo por dizer que Braga perdeu o título de capital europeia da cultura 2027 porque não o merecia. “Continua a anunciar-se uma perspetiva de Braga capital portuguesa da cultura quando não temos equipamentos abertos como Casa dos Crivos, Museu da Imagem e Torre de Menagem. Hoje percebemos porque é que não podíamos ser capital europeia da cultura”, atirou.

“Em 2023 nada foi feito para o BRT e em 2024 os dramáticos socialistas vão anunciar que nada vai ser feito. Era a última grande injeção de dinheiro comunitário na cidade. Infelizmente, e de forma consciente, continua a ser muito pouca a capacidade de resposta”, referiu. Já a propósito dos espaço verdes considera que “passados três mandatos as Sete Fontes vao ser uma ilusão, não vão avançar”.


Com uma visão “drasticamente diferente”, o presidente do município, Ricardo Rio, disse que a coligação Juntos por Braga “tem cumprido com os compromissos, cumprido com os objetivos e contribuído para uma melhoria coletiva da cidade”. “Obviamente que ainda há mais para fazer e vamos fazê-lo até ao final deste mandato, outras coisas que não estavam previstas serão feitas depois seguramente, porque Braga é uma cidade que não parará e que terá outros desafios pela frente”, afiançou.


As críticas à atuação do município também surgiram pela boca do vereador da CDU. Vítor Rodrigues lembrou que na ETAR do Este se mantém por resolvere que se trata de uma questão “bastante grave”. Ainda na Agere considera que a recolha de bioresíduos poderia estar numa fase mais avançada. Sobre a Bragahabit, diz que em causa não está o desempenho da empresa, mas sim a “opção política”. “Achamos que o coração da intervenção deveria ser a construção de habitação pública a custos controlados”, fez saber. No caso da TUB, a CDU continua a receber queixas por parte dos utentes exigindo um reforço com uma verdadeira revolução da mobilidade.

Nos pontos referentes às contas das empresas municipais, apenas os vereadores da coligação Juntos por Braga votaram favoravelmente. Os vereadores do PS e da CDU manifestarem o seu voto contra, a par do que já tinha acontecido com o orçamento.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem