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SCBraga ineficaz deixa escapar Supertaça para o Benfica
Entraram melhor os campeões nacionais no primeiro jogo oficial da época.
Os “guerreiros do Minho” acusaram a pressão inicial e deixaram-se envolver por um Benfica mais rotinado e atrevido nos primeiros minutos.
Ainda que sem aproximações com real perigo à baliza de Marafona, foi aos dez minutos que Cervi desbloqueou a barreira bracarense e atirou para o fundo das redes. Após uma combinação na esquerda com Grimaldo, o extremo argentino – considerado o melhor em campo e que tem como função fazer esquecer Nico Gaitan – rompeu na área, deixou Boly e Goiano para trás, e rematou para junto do primeiro poste. Estava feito o 1-0 para os benfiquistas que assim justificaram o melhor arranque fruto das muitas soluções ofensivas que foram encontrando para chegar perto da baliza de Marafona.
O Benfica ainda “mandou” nos minutos seguintes, mas a partir do quarto de hora de jogo a tendência foi para um, cada vez maior, equilíbrio. Ainda no decorrer da primeira metade os bracarenses começaram a dar um “ar da sua graça”, esticaram Pedro Santos para a extrema esquerda e Tiba para a direita, fizeram descer Vukcevic para o lado de Mauro no eixo defensivo e, esse facto, ajudou a anular as incursões encarnadas, muitas delas com arranque em Jonas.
O Sporting de Braga conseguiu, ainda durante a primeira parte, ter oportunidades para chegar à igualdade. Aos 23′, Pedro Santos atirou para defesa de Júlio César e aos 38′ foi Rafa quem não conseguiu finalizar após um cruzamento do mesmo Pedro Santos.
SCBraga assume segunda parte, mas Rafa fez questão de deitar tudo a perder
O segundo tempo houve mais intensidade e emoção e no aí o Braga foi quase sempre melhor. Conseguiu pautar os ritmos de jogo, assumiu as rédeas da partida e “encostou” o Benfica no seu meio-campo defensivo. Os barcarenses criaram um rol de oportunidades que dariam o empate, mas, ora por eficácia defensiva de Lindelof e Luisão, ora por ineficácia dos seus avançados, a bola teimava em não parar no fundo das redes.
Rafa teve aos 66 minutos uma excelente ocasião de golo, ainda que tenha deixado Júlio César antecipar-se para uma “mancha” que evita o empate.
Ainda assim, momento do jogo acabaria por acontecer aos 70 minutos. Rafa arranca rápido entre os centrais, aproveita a hesitação de Júlio César, ultrapassa o guarda-redes brasileiro e quando os bracarenses se preparavam para gritar golo, o extremo português atira à malha lateral. Para além de não marcar, este golo teve o condão de, animicamente, abalar os guerreiros do Minho até porque, seis minutos depois, Jonas “abriu o livro”. Num trabalho técnico brilhante, o avançado brasileiro do Benfica fez o 2-0 respondendo da melhor forma a um passe de Pizzi.
Estava feito o golo que acabou com as aspirações dos minhotos. A partir desse momento, o Braga não foi mais capaz de criar perigo e o 3-0 por intermédio de Pizzi acabou por ser a “pedrada” final no jogo.
Resultado demasiado pesado para a equipa bracarense que sai de Aveiro com a sensação de que, com mais eficácia defensiva e ofensiva, pode ir longe no campeonato. Os guerreiros do Minho mostraram-se adultos na abordagem da partida – apesar da má leitura inicial de José Peseiro.
Nota final para os adeptos presentes no Estádio Municipal de Aveiro (28796).
Quase 2/3 eram espectadores afectos ao Benfica, mas o “sinal mais” vai para os bracarenses que foram incansáveis, principalmente no regresso das equipas das cabines.
Para memória futura fica a sexta Supertaça para o Benfica que vence o primeiro troféu oficial da temporada.