SASUM preparam plano estratégico de sustentabilidade

Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) vão apresentar dentro de algumas semanas o plano estratégico de sustentabilidade, onde, entre as medidas, consta a redução da utilização de produtos como plástico e papel e a inclusão de mais produtos reciclados.

A informação foi adiantada à RUM pelos SASUM, depois da petição lançada por uma investigadora do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, onde sugere a redução ou eliminação efectiva do plástico nos bares da instituição de Ensino Superior. A petição é dirigida ao Reitor, ainda que a tarefa de implementação de regras de sustentabilidade nos bares da instituição esteja a cargo dos SASUM.

A preocupação levantada pela investigadora, e o número crescente de assinaturas é elogiado pelos Serviços de Acção Social. “É óptimo porque procuraremos implementar muito esta política por via de incentivos à reciclagem, à utilização de produtos biodegradáveis. Saber que da parte da comunidade académica existe já esta predisposição e consciencialização é muito importante”, começou por referir Carlos Videira.

Segundo aquele representante, os SASUM estão há algum tempo a elaborar um plano estratégico de sustentabilidade que dentro em breve será revelado à comunidade académica. “Prevemos que seja disponibilizado para consulta pública nas próximas semanas. Apresentamos várias medidas que visam sobretudo corresponder a esta urgência de por um lado reduzir determinado tipo de consumos (plástico, papel e outros resíduos) e, por outro lado, naquilo que não for possível reduzir, implementar medidas de reciclagem e que muitos dos materiais que utilizemos venham a ser materiais reciclados”, especificou.

Por enquanto está a ser feito “o ponto de situação”, mas até ao final de 2018 os SASUM vão “intensificar a redução dos consumos de plástico, de papel e a inclusão de mais produtos reciclados ou com um período de vida mais longo”.

Ainda assim, os SASUM não pretendem implementar as medidas “de modo avulso” e por isso será necessário “algum tempo” para implementar um plano “com alguma coerência e consistência”. Certo é que os Serviços de Acção Social vão fazer e comunicar o plano à comunidade académica.”Esperamos que toda esta mobilização em torno da petição possa depois ser transportada para a mobilização que nós queremos para a implementação destas políticas”, sustentou Carlos Videira.