Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
S. Geraldo: oposição argumenta que cultura é mais viável
PS, CDU e Cidadania em Movimento estão convictos de que uma proposta diferente para a requalificação do S. Geraldo será vista com bons olhos por parte da Diocese, proprietária do edifício. Ao longo dos últimos dois meses têm sido enumerados diversos argumentos de partidos e sociedade civil quanto ao futuro do S. Geraldo. Todos defendem a requalificação do espaço, mas uma parte teme o desaparecimento de uma sala de cinema emblemática em Braga. O edifício é da Diocese e o projecto está apresentado há vários meses. O executivo municipal já se colocou de parte na história defendendo as obras e manifestando falta de financiamento para tentar negociar com o privado um futuro diferente. Ainda assim, em Braga, muitas vozes se levantaram contra a atitude da câmara pedindo outra reação da parte de Ricardo Rio. Pelo meio foi organizado um encontro pela preservação da sala, pela defesa de um espaço que, quando reabilitado, apresente mais propostas culturais aos bracarenses. Há também uma petição a circular.
Amanhã, na Assembleia Municipal de Braga, PS, CDU e Cidadania em Movimento apresentam mais e novos argumentos que tentem colocar a autarquia em negociações com o proprietário do edifício S. Geraldo.
Esta manhã, Carlos Almeida, porta-voz daquelas três forças políticas na apresentação da proposta reiterou que “ainda há tempo de poder inverter todo este processo”. “Da parte do proprietário, não sei se será assim tão linear que esteja apenas interessado no projecto que lhe foi apresentado pelo promotor” para o hotel e para espaços comerciais, apontou. O vereador da CDU recorda que “basta olhar à volta para perceber que do ponto de vista comercial foram projectos falhados”. Acredita por isso que uma intervenção da câmara municipal junto do proprietário “no sentido de dar garantias de viabilidade num outro projecto” [de programação cultural] “é muito mais segura e muito mais viável do que mais uma aventura no centro da cidade com uma lógica de centro comercial”.
Já o deputado do Cidadania em Movimento, Carlos Silva, sugeriu um parecer de arqueologia do centro de investigação da Universidade do Minho. “Era bom ouvi-los, seria interessante para a preservação do património arqueológico e histórico”, defendeu.