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Rui Vieira de Castro não recusa ser candidato a Reitor
Rui Vieira de Castro não vai virar as costas a um projecto de continuidade na reitoria da Universidade do Minho e não recusa assumir o cargo de Reitor após o fim do mandato de António Cunha.
Recorde-se que o actual mandato da equipa reitoral na liderança da academia minhota termina em Outubro do próximo ano – até lá haverá eleições para o Conselho Geral – e sabe-se que o actual reitor não se poderá recandidatar.
Agora, em entrevista ao programa Campus Verbal, conduzida por Daniel Vieira da Silva, Rui Vieira de Castro, ele que é o actual vice-reitor da academia, afirmou que se identifica num projecto de continuidade para o futuro da instituição e deixou a certeza que vai fazer parte de um projecto que ajude a definir o novo reitor, não recusando o assumir dessa função de responsável máximo na Universidade do Minho.
“Não recuso de todo essa possibilidade. Estarei empenhado na procura de soluções que garantam o aprofundamento do projecto da Universidade do Minho tal como o entendo e tem sido preconizado nos últimos anos”, afirmou Rui Vieira de Castro. Questionado sobre se o cargo de reitor o alicia, o vice-reitor garantiu que “é um processo que vai depender do modo como os processos eleitorais se vão desenvolver no futuro”, deixando a certeza que estará “envolvido directamente nesses mesmos processos”, referindo-se às eleições para o Conselho Geral que deverão acontecer no final do primeiro trimestre do próximo ano.
Rui Vieira de Castro disse ainda acreditar que a Universidade do Minho “deve seguir a estratégia dos últimos anos porque está dotada de uma estratégia clara que se tem traduzido em ganhos importantes naquilo que são dimensões essenciais da Universidade”. o responsável assumiu, por isso, que “esse rumo traçado deve ser continuado” e que o seu papel nesse rumo “dependerá de várias circunstâncias e, em última análise, vai depender dos processos que se vão desenvolver a curto prazo”.
Assim, o vice-reitor não esconde que gostaria de fazer parte de um projecto de continuidade onde lança os timmings das eleições para o Conselho Geral como importantes neste processo. “A construção de um projecto para uma Universidade carece de tempo e de um trabalho colectivo. Nunca pode ser um projecto de uma pessoa, tem que corresponder a aspirações de um grupo de pessoas e tem que ser portador de uma visão para a universidade. Há eleições para o Conselho Geral no próximo ano e nessa ocasião há decisões que já estarão tomadas”, garantiu.
Rui Vieira de Castro não considera, ainda assim, que seja “natural” que o próximo reitor saia da actual equipa reitoral. “O cargo de reitor e as políticas que interpretam dependem muito da personalidade e circunstância de cada um e não devem ser objecto de transmissão. Não deve haver lugar a práticas de herança ou sucessórias, o que importa é confrontar a academia com projectos e esperar que a mesma responda afirmativamente, ou não”, explicou.
O actual vice-reitor não quis precisar se tem falado com António Cunha sobre esta sua intenção, mas a RUM sabe que Rui Vieira de Castro está já a preparar um projecto que poderá surgir “colado” a uma lista candidata nas eleições para o Conselho Geral.