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Rui Madeira confessa ter “medo do teatro do futuro”
Rui Madeira confessa ter “medo do teatro do futuro”. Esta quarta-feira, é assinalado o Dia Mundial do Teatro e a RUM conversou com o diretor da Companhia de Teatro de Braga (CTB).
Aos microfones da Universitária, Rui Madeira elege um trecho de um texto de Almeida Garrett, responsável pela criação dos teatros nacionais e do conservatório, para dar o mote às suas preocupações em relação ao futuro do teatro que receia será de “medo” e de “silêncio”.
“O teatro é um grande meio de civilização, mas não prospera onde a não há. Não têm procura dos seus produtos enquanto o gosto não forma os hábitos e com eles a necessidade”, recordou.
O diretor, ator e encenador teme que o “teatro do futuro possa se transformar num teatro do silêncio morto, uma ideia de guerra fria e de apocalipse nuclear. Eu penso, sinceramente, que nós estamos a caminhar para lá”, refere.