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Rui Ferreira alerta para riscos de descaraterização de eventos que vivem dependentes do turismo

O bracarense Rui Ferreira, doutorado em Estudos Culturais pela Universidade do Minho, alertou, em entrevista à Renascença, para os riscos de descaraterização dos eventos que vivem muito dependentes do turismo.

“Há esse risco, claro, e muito mais num evento religioso como é a Semana Santa de Braga”, afirmou.

Para o bracarólogo, é necessário que quem dirige as entidades não permita “a descaraterização do que somos enquanto sociedade”. Por outro lado, considera que se “pode criar um problema sério quando o turismo, por algum motivo, decrescer”, pois aí “a economia vai-se ressentir, sem dúvida”.


Com uma tese de doutoramento sobre “os cerimoniais público(-privados) e as solenidades da Semana Santa de Braga”, Rui Ferreira diz que a Semana Santa de Braga “está reconhecida como um Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial”, mas adverte que “não pode agora adormecer à luz dessa inscrição”.

“Teve grande repercussão mediática essa classificação, essa integração na lista e eu acho que ainda pode ser feito trabalho, nomeadamente investindo cada vez mais na investigação científica, em exposições na programação da Semana Santa”, acrescenta.

Para Rui Ferreira, “quem, de alguma forma, quiser perceber a intensidade da vivência da Paixão de Cristo tem necessariamente de passar por Braga”.

“Hoje, os dois momentos mais expressivos de reconhecimento da cidade são a Semana Santa e o Bom Jesus. E brotam ambos da paixão de Cristo. Há aqui uma ligação clara”, sublinha. Rui Ferreira salienta que “o âmago de todas as Semanas Santas é a participação da sua população, o seu envolvimento”, e eles “são os primeiros protagonistas”.


C/Renascença 

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