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Ricardo Rio criticado por poder quintuplicar despesas
No programa Praça do Município do passado sábado, os comentadores da CDU e do PS criticaram uma das mais recentes medidas aprovadas em reunião de câmara: a permissão ao presidente do município de Braga para gerar uma despesa cinco vezes maiores do que era permitido até aqui. O valor passa de 150 mil euros para 750 mil euros. Jorge Cruz lançou o tema para discussão dizendo que Ricardo Rio “fez aprovar o quero, posso e mando até 748 mil euros” e lembrou que desde o início do mandato “os vereadores só eram informados passados três meses das despesas todas que fazia”. O comentador socialista foi ainda mais longe na ironia: “ele acha que ainda tem pouco poder e quer mais poder, e, portanto, deve estar em total oposição com o candidato do PSD que sempre criticou isso, como todos se devem recordar”.
O comentador socialista falou em “incoerência” de Ricardo Rio que enquanto candidato à Câmara Municipal de Braga sempre criticou este tipo de comportamentos.
Carlos Almeida, da CDU considera que se trata de um “golpe na transparência e nas funções públicas que cada eleito exerce e é um atestado de minoridade na própria Câmara Municipal de Braga em que o presidente chama a si cada vez mais competências, de forma exclusiva, restando-lhe apenas dar conhecimento daquilo que são as suas decisões e estamos a falar de decisões que já têm uma dimensão muito considerável”. O vereador comunista considera “muito má” a opção de Ricardo Rio.
João Granja, comentador do PSD, saiu em defesa de Ricardo Rio lembrando que este é um acto de gestão corrente “em muitas das grandes câmaras deste país” e opta por referir que Mesquita Machado “também o fazia”.