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Residências da UMinho oferecem menos 130 camas no próximo ano lectivo

As residências da Universidade do Minho vão perder cerca de 10% das camas disponíveis no novo ano lectivo. De acordo com os dados avançados à RUM pelo reitor, a oferta total vai baixar para 1.170.

Nesta altura, a academia minhota está a preparar-se para dar uma resposta que vá ao encontro das normas definidas pela Direção-Geral da Saúde, que pressupõem, por exemplo, a existência de uma distância lateral mínima de 2 metros entre camas e a não utilização de beliches ou de equipamento mobiliário similar.

Nessa linha, Rui Vieira de Castro explica que “estão a ser feitas intervenções no sentido de acabar com as camas em posições laterais”, referindo que há situações em que essa regra não está a ser cumprida. Além disso, as quatro residências – duas em Braga (Prof.Lloyd e Santa Tecla) e duas em Guimarães (Azurém e Combatentes) – terão de apresentar um espaço dedicado exclusivamente a potenciais casos Covid.

“Há aqui um conjunto de situações que estamos obrigados a respeitar que vão afectar em alguma medida a nossa capacidade de resposta”, refere. Ainda assim, o reitor da Universidade do Minho considera que “não é uma situação tão crítica quanto aquela que inicialmente foi ponderada”.


Rui Vieira de Castro lembra que chegou a ser levantada a possibilidade de não ser permitida a existência de mais que um estudante por quatro. Se assim fosse, o responsável máximo pela academia minhota não esconde que “a situação seria quase catastrófica”, já que mais de 90% das camas estão colocadas em quartos duplos.

UMinho e CM Guimarães pressionam Governo para acelerar processo da Santa Luzia

Estes constragimentos provocados pela pandemia vêm agudizar o problema do alojamento estudantil, uma situação à qual “o Governo não tem sabido dar a resposta adequada”, segundo o reitor.

No caso da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro lamenta a “incapacidade” do Estado em acelerar o processo de transformação da antiga escola de Santa Luzia, sediada em Guimarães, em residência universitária, algo que o presidente da Câmara Municipal também alertou recentemente.


Perante a demora do processo, o reitor defende a cedência do espaço à academia minhota ou à autarquia, de forma “a que seja encontrada uma solução”. Assim sendo, com o intuito de dar conhecimento dessa intenção, adianta que, em conjunto com Domingos Bragança e com Luís Valente de Oliveira, presidente do Conselho Geral da academia minhota, enviou esta quinta-feira uma carta ao primeiro ministro António Costa.

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