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Rentrée do PS. Combate à pandemia é principal objetivo do partido

António Costa abriu esta segunda-feira a conferência nacional do PS com os três grandes objectivos do partido para os tempos que se seguem: vencer a pandemia de Covid-19, recuperar o país e cuidar do futuro. O primeiro-ministro e secretário-geral do Partido Socialista relembrou que “não podemos ter ilusões” quanto à crise pandémica, pelo que todos os esforços continuam a ser necessários.

Para António Costa, a primeira prioridade do partido é “continuar a controlar a pandemia”, uma vez que esta só estará ultrapassada quando surgir uma vacina. É verdade que fizemos, em conjunto com todos os portugueses, um trabalho extraordinário de contenção que evitou um crescimento exponencial da pandemia”, começou por dizer o primeiro-ministro.

“Mas não podemos ter ilusões. A pandemia não acabou e a pandemia não acabará enquanto não tivermos um tratamento e uma vacina. Todos desejamos que seja já amanhã, mas ninguém sabe quando será”, constatou.

Numa altura em que se aproxima a festa do Avante!, Costa aproveitou para frisar que a conferência nacional do PS, numa sala fechada e de audiência controlada, em Coimbra, serve para demonstrar que “nada obriga os partidos políticos a pararem a sua atividade” desde que todos cumpram as normas de segurança, “de forma a poder fazer continuar a vida sem que a pandemia fique descontrolada”.

Ainda sobre o objectivo de controlar a pandemia de Covid-19, o chefe de Governo destacou o necessário reforço do Serviço Nacional de Saúde, apesar de, em Portugal, não se ter vivido “nenhuma daquelas situações dramáticas que vimos noutros países mais desenvolvidos do que nós, onde foi necessário fazer aquela escolha terrível que é saber quem vive e quem vamos deixar morrer”.

Quanto aos regressos às aulas, que está cada vez mais próximo, António Costa admitiu que “vai sempre haver um aluno ou um professor contaminado”, mas “temos de evitar que uma pessoa contaminada signifique toda a escola encerrada”.

“As medidas de restrição e confinamento têm de ser as mínimas possíveis. Mas, simultaneamente, temos de ter uma rede de segurança e, por isso, o ensino à distância através da televisão vai ter de prosseguir, porque nem que seja uma criança que esteja impedida de ir à escola, tem de poder prosseguir a sua aprendizagem”, defendeu.


“Recuperar Portugal” e “cuidar do futuro”

O segundo grande objectivo do PS é o de “recuperar Portugal”, tirando o país “da recessão económica em que está”, combatendo o desemprego e acorrendo a todos aqueles que “estão a sofrer duramente esta crise”, como as empresas, que estão “sem fornecedores ou sem condições para poderem laborar”, os trabalhadores que continuam em lay-off ou que perderam o seu emprego, assim como as famílias “que veem os seus rendimentos diminuir”.

“Conseguimos fazer isto há cinco anos. Vamos voltar a conseguir fazer isto de novo”, garantiu António Costa.

Por fim, o PS tem como objetivo “cuidar do futuro”. “A resposta à crise não pode ser só uma resposta de curto prazo para manter artificialmente as empresas a funcionar, ou para criar emprego artificial”, explicou o secretário-geral do partido.

“Nós temos de conseguir mobilizar os recursos que estão ao nosso alcance para, simultaneamente, responder aos efeitos imediatos da crise e podermos construir um país que seja um país por um melhor futuro, que resista melhor às crises, que assevere a sua tradição digital, que acelere a sua transição climática”, afirmou.

Eleições “decisivas para o PS”

No início do seu discurso, António Costa referiu ainda a importância das duas eleições que vão acontecer ainda este ano.

“Sabíamos obviamente que este ano de 2021 seria seguramente um ano político muito exigente, porque estaríamos na velocidade de cruzeiro da execução do programa do Governo; seria muito exigente porque durante o primeiro semestre iremos assumir a presidência portuguesa da União Europeia; e seria muito exigente porque teríamos três eleições, duas das quais decisivas para o Partido Socialista. Desde já agora em outubro as eleições para o Governo regional dos Açores, e em outubro as eleições autárquicas em todo o território nacional”.

“Mas, obviamente, a pandemia de Covid alterou subitamente o rumo dos acontecimentos. Um dia, a História sinalizará que, nesse tão distante mês de fevereiro de 2020, Portugal estava com um crescimento económico impar, avançando-se para o terceiro ano executivo de convergência da União Europeia; que a taxa de desemprego tinha tido mais uma queda e que tínhamos conseguido, em cinco anos, reduzir para metade a taxa do desemprego; que o rendimento estava a melhorar e que o país estava num processo de crescimento sólido, único e estável”, declarou.

“De repente, tudo mudou. Mas há uma coisa que não mudou: a firmeza e a determinação do Partido Socialista para responder a esta crise, com a mesma determinação com que vencemos a crise anterior”, acrescentou o primeiro-ministro.

RTP

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