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Realizadores bracarenses mostram “deceção” do povo cubano em ‘O Eclipse do Sol’
O Theatro Circo exibe, esta terça-feira, às 21h30, o documentário ‘Cuba – O Eclipse do Sol’. Trata-se do décimo trabalho inserido no projeto ‘Sonhos Lúcidos’, que explora a realidade de países em desenvolvimento.
Em 2022, os autores estiveram durante um mês no país da América Central. Em entrevista à RUM, Fernando Almeida destaca que “Cuba foi, para muita gente, durante algum tempo, uma espécie de farol, onde as coisas podiam evoluir para uma sociedade melhor”. No entanto, afirma, revelou-se “uma deceção completa”, fazendo uma alusão ao nome da obra, em que o sol sucumbiu ao eclipse.
“Deceção” é também o termo empregue pelo outro realizador. João Campos confessa que não estava “à espera de tanta dureza”, apesar de ter partido com uma perceção negativa sobre os desafios que aquele povo enfrenta no seu quotidiano.
Os autores retratam um país opressor, em que imperam a pobreza, a falta de liberdade e uma ideia chave: “Em Cuba, os meios são os fins. Eles [os responsáveis políticos] dizem que agora não pode haver liberdade porque os americanos controlam tudo e que, quando a revolução avançar, já vai haver… isso nunca vai acontecer”, alerta.