Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Reabilitação do Estádio 1º de Maio vai custar pelo menos 10 Milhões de Euros
Serão necessários “pelo menos 10 Milhões de Euros” para a recuperação do Estádio 1º de Maio. A estimativa foi adiantada esta segunda-feira, pelo autarca Ricardo Rio, em resposta ao vereador do Partido Socialista, Hugo Pires.
Depois do período da ordem de trabalhos da primeira reunião de executivo do mandato 2021-2025, no gnration, a vereação socialista quis conhecer o ponto de situação deste processo. Artur Feio considera que a intervenção já devia ter começado e merecerá o apoio do PS, mas os socialistas querem saber “de onde vem a disponibilidade de verba” para um investimento desta ordem (10ME). “Ficamos na expectativa do que poderá ser este investimento. Deverá ser sempre com a ajuda do Estado e cá estaremos para ajudar”, referiu o vereador que foi o porta-voz de hoje nas declarações à imprensa local.
Na resposta, o presidente da autarquia, Ricardo Rio, assume que o estudo realizado prova que os custos inerentes à reabilitação são superiores àquilo que seria expectável. “Este processo foi-se alargando em termos de impacto, fomos sentindo várias patologias no estádio. O estudo da UMinho em parceria com os serviços do município detetou que o campo de intervenção é mais alargado do que aqueles que tínhamos inicialmente a perceção”, começou por explicar o autarca. Referindo-se a uma intervenção necessária “muito profunda” devido ao desgaste significativo, o social democrata assumiu que “não é apenas uma mudança de cara”.
No que respeita a datas, o Estádio 1º de Maio será reabilitado “tão cedo quanto possível”, admitiu ainda Ricardo Rio que estima um futuro do equipamento com as valências atuais “e muito mais”, não afastando a ideia de utilização por parte do Sporting Clube de Braga.
Sublinhando que o município de Braga “não tem na gaveta 10Milhões de Euros”, o processo exigirá entretanto uma discussão “profunda” assim como a captação de investimento sendo “perfeitamente legítimo o contributo do Estado para a salvaguarda deste património”.
Concluídos os estudos de diagnóstico seguem-se os trabalhos de formatação do projeto de reabilitação.