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Quercus contra a construção da ECOIBERIA em Guimarães

Continua a dar que falar a construção da ECOIBERIA em Guimarães. Desta vez é a Quercus ANCN que se insurge contra a construção da fábrica de reciclagem numa zona de Reserva Ecológica Nacional (REN). Depois de muitos protestos dos moradores da freguesia de Penselo, onde ficará instalada a fábrica, o Ministério da Economia deu o seu alvará à construção da fábrica. Ainda assim, associação já apelou à Câmara Municipal de Guimarães (CMG) a suspensão do processo, não tendo recebido qualquer resposta.


Em comunicado, a Quercos alerta que o processo “ultrapassou pela berma” da revisão do Plano Director Municipal de Guimarães (PDM). À RUM, Fernando Barbosa, Dirigente do Núcleo Regional da Quercus de Braga, justificou a tomada de posição da entidade dizendo que houve um aproveitamento por parte da ECOIBERIA da alteração do PDM de Guimarães. “O terreno que propuseram é um espaço REN, mas não era no PDM anterior. Nesse documento antigo, estava definido que apenas era possível construir uma indústria caso não fosse prejudicial ao ambiente”, explicou. 


O responsável diz não perceber como a autarquia, “tendo já feito todos os estudos que diziam que aquele espaço era REN, foi considerar que não havia prejuízo para o ambiente, licenciando a fábrica naquele lugar”.


O dirigente regional da Quercus ANCN lamentou que a entidade tenha tomado conhecimento da situação muito tarde. A associação foi alertada para a situação depois de o processo estar já decidido pela CMG. “Fomos alertados por um morador. Limitámo-nos a enviar para a autarquia um documento com a nossa opinião sobre o assunto e não recebemos qualquer resposta”, adiantou.


Fernando Barbosa diz “não perceber” como o município, anteriormente a esta situação, reprovou um projecto de loteamento no mesmo local “com o argumento que causava prejuizos ambientais”, o que “não se percebe”, já que “a indústria causa muitos mais prejuízos do que o loteamento, obviamente”.


O dirigente da Associação Nacional de Conservação da Natureza lamenta que o executivo vimaranense não volte atrás na decisão. “Se é REN, é evidente que a construção da fábrica vai constituir uma agressão ambiental”, constatou.

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