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Quadrilátero Urbano quer alargar discussões à sociedade

O Quadrilátero Urbano vai colocar em funcionamento, até ao final deste semestre, a plataforma FUTURIUM.

O que se pretende é uma participação informada da sociedade civil no processo governativo local, através de uma plataforma online. Esta sexta-feira, na UMinho esteve o especialista da comissão europeia, Franco Accordino, para apresentar o projecto que pretende “combinar a informalidade das redes sociais com dados factuais” encorajando o envolvimento informado da sociedade civil “no planeamento de futuros e políticas adequadas”.

De acordo com o responsável, esta ferramente é importante para associações e sociedade civil, sobretudo os que estão mais familiarizados com as redes sociais e recorrem a espaços como o Facebook para discutir pontos de vista sobre diferentes temas e que querem contribuir para a construção e desenvolvimentos das regiões onde habitam.

Ricardo Rio, presidente do Quadrilátero Urbano, olha para o FUTURIUM como uma ferramenta que vai permitir “iniciativas de envolvimento dos cidadãos, recolha de contributos para a governação de forma a tornar mais abrangente aquilo que é a discussão comum nas redes sociais, em iniciativas particulares em que os cidadãos vão dando os seus contributos e as suas opiniões sobre matérias que contendem com a vida em comum e com as opções governativas a nível local ou nacional”. Uma plataforma que se torna “um agregador de expressões de vontade, uma ponte que nem sempre é possível concretizar”, acrescentou.

Ainda assim, Ricardo Rio acredita que a nova ferramenta vem “complementar” o trabalho que já vem sendo feito no Quadrilátero Urbano. Os quatro municípios pretendem, através da plataforma que já está em desenvolvimento, “abrir temáticas para debate entre aquelas que são as prioridades estratégicas que o quadrilátero assumiu em termos de desenvolvimento”. Ricardo Rio apresentou possibilidades como “o aprofundamento da componente cultural, a questão da mobilidade, a questão da competitividade do território e da ligação entre os centros de conhecimento e o tecido empresarial”. Para cada uma destas áreas poderão ser desenvolvidos “tópicos para discussão” com contributos dos cidadãos e das instituições.

O presidente do Quadrilátero Urbano acrescentou que o FUTURIUM “vem oficializar as conversas de café a propósito de soluções para problemas” em diferentes áreas. 

O objectivo central é promover discussões no âmbito do conjunto territorial dos quatro concelhos, ainda assim, “podem surgir discussões e propostas que tenham um âmbito de aplicação mais dirigido, sendo entre dois municípios ou apenas um deles”. Mas, o presidente da associação de municípios frisou que a maior parte dos tópicos de discussão serão para o conjunto do território.

O Quadrilátero Urbano (Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão) torna-se, desta forma, como a região piloto do FUTURIUM no país. O projecto será implementado ainda no primeiro semestre deste ano. A plataforma online será gerida pelo Quadrilátero Urbano.

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