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PSD de Guimarães acusa Câmara de contradições

O PSD de Guimarães acusa o município de ter divulgado “à pressa” a proposta de tornar o pano da muralha visitável. Em comunicado, os sociais democratas afirmam que a autarquia apenas tornou pública a intenção após ter sido revelado que dois acessos à Torre da Alfândega terão sido comprados por um privado, não tendo a Câmara exercido o direito de preferência.

Em declarações à RUM, o vereador André Coelho Lima diz que a proposta nunca deveria ter sido tornada pública após “toda a polémica”.”A proposta foi apresentada em 2013, no Orçamento Participativo, pelo engenheiro Miguel Bastos. Já em 2011, a proposta constava no projecto de requalificação do Toural e da Alameda. A revelação da autarquia nunca deveria ter surgido na sequência de uma polémica”, lamenta. “Concordamos com a ideia, mas a impressão que dá é que foi uma forma de acalmar a polémica”.


O PSD de Guimarães defende que a Câmara deveria adquirir o edifício que dá acesso à muralha ao proprietário pelo mesmo valor que este foi comprado. Uma situação em que “a Câmara ficaria com a posse do imóvel, pelo mesmo valor em que poderia ter ficado se tivesse exercido preferência. Por outro lado, o privado não sairia prejudicado, na medida que receberia o mesmo valor”, explicou.


Os sociais democratas propõem ainda a criação de um Centro Interpretativo na Torre da Alfândega, “onde pudéssemos ter o verdadeiro Welcome Center da cidade, para os turistas, servindo também de miradouro priveligiado para a cidade”, explicou. O vereador defende que, neste momento, é necessário pensar numa finalidade para a Torre “em vez de se discutir as culpas no cartório”.


Em comunicado os sociais democratas acusaram ainda o município de se “contradizer” em relação à propriedade do edifício. “Passados os primeiros dias da polémica, ja toda a gente percebeu que a Câmara deveria ter exercido o direito de preferência e não o fez. A Câmara tentou dizer que não o fez intencionalmente, e, em segundo lugar, fala em expropriar”, lamentou.

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