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PSD/CDS acusam Câmara de Guimarães de incoerência política

A Coligação Juntos por Guimarães acusou a Câmara Municipal de Guimarães (CMG) de incoerência política. Os vereadores da oposição afirmam que a maioria socialista não cumpre as ideias que são defendidas pelo executivo de António Costa. Em causa o facto de o programa eleitoral socialista, das últimas legislativas, propor que as grandes obras públicas sejam votadas por uma maioria de dois terços, ou seja, obrigando a um acordo PS-PSD. Algo que não acontece a nível local.


André Coelho Lima afirmou que “Para o país, Domingos Bragança defende abertura, maior transparência e maior participação de todos os agentes políticos. Para Guimarães defende um sistema mais fechado e centrado apenas no partido socialista”, atacou o vereador classificando a câmara de  “fechada” e “sentada no poder absoluto que tem”, atirou. “Os vimaranenses sabem que têm uma Câmara que não governa, que faz oposição à oposição, e não concorda com nenhuma das nossas propostas, incluindo aquelas que vêm do seu próprio partido”, disse o vereador social democrata.


Em resposta, Domingos Bragança, presidente do município, afirmou que cumpre a legalidade e a maioria que lhe foi concedida pelos vimaranenses.“Se o Governo precisar de dois terços para um conjunto de investimentos, não irá fazer investimento nenhum. Na CMG cumpro a legalidade e a maioria que os vimaranenses me concederam para governar Guimarães”, atirou.


André Coelho Lima afirmou ainda que os grandes projectos municipais deveriam ter uma maioria mais alargada, já que é do interesse dos vimaranenses. “É do interesse de Guimarães que projectos de grande relevância – vamos admitir que sejam projectos de 10 milhões de euros – tenham uma maioria mais alargada. Não é do interesse dos vimaranense que as mudanças de poder na Câmara não ponham em causa os grandes investimentos e que tenham sequência no futuro? É do interesse do concelho e de Guimarães. Só não é do interesse do partido socialista”, reiterou.


Domingos Bragança concluiu afirmando mesmo que “não cai em armadilhas”. “Tentarem trazer maiorias de dois terços para investimentos que eu considero normais, que não afectam nenhum orçamento de Estado, isso era dizer que a Camara de Guimarães não faria absolutamente nada a nível de investimentos. Eu percebo a armadilha, mas eu não caio em armadilhas”, concluiu.


A primeira reunião do executivo vimaranense de 2016 realizou-se esta quinta-feira, dia 7. A próxima reunião será descentralizada, no dia 21 de Janeiro, na vila de Brito, no edifício dos Espaços Criativos.

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