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PSD: balanço do PS ao mandato de Rio foi um “mea culpa”
Foi um “acto de contrição” o balanço feito pelo Partido Socialista aos três anos de mandato de Ricardo Rio. Quem o disse foi o social democrata Hugo Soares, esta segunda-feira. Depois de na passada sexta-feira os socialistas terem dito que Braga “se perdeu” nos três anos de mandato de Ricardo Rio, a resposta chegou hoje por parte dos sociais-democratas.
Em conferência de imprensa para também fazer um balanço dos anos do autarca bracarense no poder, Hugo Soares afirmou que as críticas do PS são “irónicas”. “Assumiram os erros de gestão que cometeram nos últimos 30 anos. As críticas que o PS apresentou à Câmara são o facto de não ter resolvido os problemas deixados pelos socialistas. Se não fosse irónico, eu diria que o PS fez um balanço ao contrário do que pretendia”, criticou.
O Partido Socialista “regressou ao passado” ao criticar a Câmara em diferentes assuntos, diz Hugo Soares. “O PS queixa-se que a Câmara ainda não tem uma solução para o problema das Sete Fontes e esse é um problema herdado do passado. Queixa-se pela Câmara não ter resolvido o problema de concessão do estacionamento à superfície, quando esse foi um contrato assinado pelo PS. Quando os socialistas vão a público defender a instalação da Casa da Juventude nas Convertidas, eu diria que é um partido preso ao passado”, criticou.
De resto, Hugo Soares garante que a coligação Juntos por Braga cumpriu com cerca de 80% das suas propostas eleitorais. “Aliás, longo do mandato fez-se muito mais do que foi prometido no programa eleitoral. Criámos em Braga uma cidade dinamizadora, com grande atractividade económica. Temos uma cidade com uma economia pujante”, afirmou.
Os “esqueletos no armário” vão aparecendo e só o tempo permitirá resolver alguns dos problemas actuais do executivo bracarense, disse Hugo Soares. “Não tenho dúvida nenhuma que a Câmara gostaria de resolver toda a questão ligada com parcerias público-privadas ou, por exemplo, a questão da Fábrica Confiança. Todos os dias somos confrontados com “esqueletos no armário” e devolução de verbas de fundos comunitários por processos que não foram conduzidos como deveriam. É evidente que queríamos resolver estas questões, mas só o tempo pode ajudar a resolver”, afirmou.