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PS teme que pressão espanhola leve Portugal a privilegiar Lisboa – Madrid em vez de Vigo

Os deputados do PS temem que a pressão do Governo Espanhol possa levar o executivo português a privilegiar a ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, em vez da ligação Atlântica Lisboa – Porto – Braga – Vigo. Os socialistas já endereçaram uma pergunta ao Ministro das Instraestruturas, Miguel Pinto Luz, com o intuito de perceber se a via Porto – Braga – Vigo continua a ser uma aposta do Governo ou será recalendarizada. A questão tem como primeiros subscritores os cabeças de lista dos distritos de Braga e Porto, José Luís Carneiro e Francisco Assis, respetivamente.

Em declarações à RUM o deputado bracarense Pedro Sousa adianta que ainda não existe uma resposta oficial, contudo, a tutela tem afirmado que o projeto é para manter. “O que é facto é que ainda não há uma resposta de carácter oficial”, sustenta.

Numa semana em que o Governo liderado por Luís Montenegro anunciou a nova localização do aeroporto de Lisboa e a antecipação da conclusão da ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid, os socialistas falam em “excesso de vontade para assumir um conjunto de grandes obras públicas” que “dificilmente poderão ocorrer ao mesmo tempo” até pelos elevados custos para o país.

O deputado espera que o Governo opte por avançar com a ligação Braga – Vigo, visto que os estudos apontam a que seja mais vantajosa para o país e, em especial para o desenvolvimento da economia nos municípios de Braga, Ponte de Lima, Valência, entre outros.

“A Galiza se fosse um país era o quinto destino das exportações portuguesas. Portanto, só isso permite-nos perceber a dimensão da importância que a Galiza tem para o mercado interno português”, sublinha. Pedro Sousa vê também nesta linha uma oportunidade de aumentar a competitividade das empresas portuguesas.

“Não descansaremos enquanto não obtivermos uma resposta cabal, definitiva e oficial, escrita com suporte e que naturalmente vincule o Governo a esta responsabilidade e a este compromisso”, conclui. A RUM também questionou a tutela, mas até ao momento sem resposta. 

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