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PS acusa Ricardo Rio de prejudicar freguesias socialistas
Os vereadores do PS acusaam o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, de “jogo político” na transferência de verbas para três freguesias dirigidas por autarcas socialistas.
Em causa está a atribuição de um pacote de investimento de 420 mil euros à união de freguesias de Cabreiros e Passos S.Julião, e às freguesias de Padim da Graça e de Gondizalves, votado na reunião de câmara desta segunda-feira, mas que fica sem qualquer efeito até ao próximo mandato autárquico, visto que a próxima Assembleia Municipal de Braga já só acontecerá depois das eleições de 1 de Outubro.
Hugo Pires afirma que é “curioso” que o pacote financeiro para as referidas freguesias tenha que ser discutado em sede de Assembleia Municipal, quando a última do mandato decorreu na passada sexta-feira. Para o líder dos vereadores socialistas “não há coincidências” em ano eleitoral, referindo que esta estratégia impedirá os autarcas PS de cumprirem com obras que eram “promessas eleitorais” apresentadas em 2013.
Na opinião de Hugo Pires, “o ponto podia ter ido à reunião de câmara anterior” para que fosse submetido à última Assembleia Municipal. “Há aqui um jogo político que não enobrece a actividade deste executivo. Os presidentes de junta PS são relegados para segundo plano”, disse o socialista, acrescentando que “há uma mão por trás dos arbustos para fazer atrasar todo o processo relativamente às obras nas freguesias do PS”.
Acusações refutadas por Ricardo Rio. O autarca de Braga afirma que se tratam de projectos para o ano de 2017 e não para o mandato. Na resposta, o social democrata referiu que “nas últimas semanas havia uma grande pressão de muitos autarcas para verem projectos aprovados e poderem avançar antes do ciclo autárquico que se avizinha”. Sobre os projectos das três freguesias em questão, Rio explicou que “quando foram inscritos no plano e orçamento da câmara, foram para o ano de 2017, não foram para este mandato autárquico ou para este primeiro semestre”.
O presidente do município bracarense desmente qualquer discriminação desses presidentes, até porque “qualquer uma dessas freguesias viu já vários aprovados, não só no mandato mas neste ano em concreto”, além de que “por questões de natureza orçamental, essa atribuição de verbas tem de ser feita ao longo do ano de 2017, dentro das disponibilidades do município, rematou.