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Proteção Civil e Polícia Municipal serão instaladas no Centro Coordenador de Transportes de Braga
As equipas da proteção civil e da polícia municipal de Braga vão ser transferidas para o requalificado edifício do Centro Coordenador de Transportes. A informação foi avançada à RUM pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio, depois de os vereadores do Partido Socialista denunciarem, esta quinta-feira, a falta de condições para os funcionários nas instalações da Proteção Civil, onde estiveram alojados os Bombeiros Sapadores.
O edifício onde está atualmente a Proteção Civil, na Rua do Ferraz, “também vai ser requalificado, vai acomodar serviços e uma parte do edifício poderá ser consignada para serviços municipais, mas não a Proteção Civil, que vai, tal como a Polícia Municipal, para o edifício do Centro Coordenador de Transportes”. “Está a ser desenvolvido um projeto para um edifício em altura naquele local”, adiantou o autarca. Ricardo Rio garante que ambas as intervenções serão iniciadas até ao final do mandato, uma vez que “os projetos estão em fase de finalização, para, depois, avançar com os procedimentos de concessão dos próprios edifícios, ficando o município com espaços consignados e reservados para determinados serviços municipais”.
A novidade surge depois de os vereadores do PS terem denunciado a falta de condições no atual edifício, na Rua do Ferraz, e de acusarem a coligação Juntos por Braga de não cumprir uma das promessas eleitorais: a criação do centro municipal de Proteção Civil. “Este é um edifício sem qualquer solução e sobretudo sem condições, onde funcionam, além da proteção civil, os serviços de informática, a parte da qualidade do município e mesmo os órgãos de apoio administrativo ao executivo municipal”, disse
Segundo Artur Feio, “existem quadros no meio das salas, porque o edifício não tem potência e capacidade para receber todas estas competências, cacifos no meio dos corredores, os colaboradores têm que se trocar de roupa na casa de banho, sem condições, as casas de banho são antigas, estão absolutamente devolutas relativamente à sua forma e à sua função, bem como o espaço para a alimentação onde cabem dez pessoas, num sítio onde trabalham mais de 40”. “Este edifício não presta dignidade àquilo que deve ser o papel da proteção civil. Era uma promessa eleitoral, não vai ser concretizada, ninguém consegue perceber ainda muito bem o programa para aqui definido”, afirmou o vereador da oposição. O PS defende que o edifício possa ter “várias funções”, mas “deveria ser focado exclusivamente na proteção civil”.
Ricardo Rio diz que o PS “anda a sofrer de um problema grave de desencanto, muito precoce”, porque “só no final do mandato poderão avaliar o grau efetivo de cumprimento de cada um dos compromissos” da coligação.
“Ao longo dos últimos anos, a proteção civil em Braga foi dotada de mais meios humanos e materiais”, apontou o autarca, referindo ainda que “as instalações que hoje tanto chocam o PS são as mesmas instalações em que funcionaram os bombeiros municipais, durante o período de gestão socialista”. “O edifício não está muito mais degradado do que aquilo que estava durante esses anos, mas, não sendo o ideal, vai sofrer uma renovação profunda num projeto que vai ser lançado em breve”, acrescentou. O autarca considerou ainda que o imóvel “tem hoje condições bastante dignas para o funcionamento de qualquer serviço municipal”.