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Projeto de alargamento das instalações do CEB continua na gaveta
O projeto de alargamento das instalações do CEB – Centro de Engenharia Biológica continua na gaveta. O lamento foi deixado aos microfones da RUM pelo diretor Nuno Cerca. Em 2022, à margem da sua tomada de posse, apontou esta empreitada como uma prioridade da equipa. Contudo, dois anos depois o projeto de arquitetura não está concluído.
A ideia, recorde-se, passa por expandir as instalações do CEB para o parque de estacionamento contíguo, identificado com o número sete no campus de Gualtar, de modo a acomodar todos os laboratórios deste que é o maior centro de investigação e desenvolvimento da academia minhota e os seus 102 investigadores doutorados integrados.
O processo tem sofrido diversos atrasos e impedimentos, de acordo com o diretor, que descreve todo o processo como “frustrante” e confessa mesmo ao UMinho I&D que “é provável que chegue ao final do mandato e não exista projeto de arquitetura”.
O CEB tem disponíveis 500 mil euros para arrancar com o processo. Atualmente, as instalações do CEB estão distribuídas por cinco localizações, o que dificulta o trabalho dos investigadores. “Não é prático”, admite o diretor.
“A capacidade dos laboratórios aumentou 2,7 vezes, mas o número de pessoas cresceu 17 vezes. Estamos, por isso, a cima das nossas capacidades. E mesmo com a redução de recursos humanos que temos sofrido continuamos a 117% da capacidade existente”, explica.
Nuno Cerca é o primeiro investigador de carreira a dirigir uma das subunidades da Universidade do Minho
Questionado sobre se pretende dar continuidade ao trabalho iniciado em 2022, visto que o mandato termina em 2025, Nuno Cerca adianta que a decisão ainda não está tomada. “O cargo de diretor de um centro como o CEB, que é o maior da UMinho, é altamente desvalorizado. Trabalho 95% do meu tempo para o centro e na minha avaliação de desempenho vale 10%, o que é altamente desprestigiante”, confessa.
Além disso, o lado familiar também irá pesar, visto que foi pai há 11 meses.
Ao longo dos último 30 anos, o CEB registou 63 patentes, foi responsável pela criação de 17 spin-offs e pela publicação de cerca de 2 mil artigos em revistas científicas de referência.
– A ENTREVISTA COMPLETA AO UMINHO I&D JÁ ESTÁ DISPONÍVEL AQUI –