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Projecto Rios sensibiliza Braga para poluição

Despoluir o Rio Este é o principal objectivo do “Projecto Rios”. Uma iniciativa do município de Braga que convidou os bracarenses a “adoptarem” 500 metros de rio. O projecto contou com a adesão de 26 grupos. Desde 6ª feira, 25 de Setembro, já 18 grupos efectuaram a limpeza. Esta tarde, foi a vez dos utentes do Instituto Novais e Sousa, uma IPSS bracarense.

“Os utentes estão aqui a dar uma demonstração àquilo que é uma atitude de civismo”, começou por afirmar Altino Bessa, vereador do Ambiente na Câmara de Braga.

Uma acção que pretende, sobretudo, a sensibilização da população. “Foram retirados algumas centenas de Kg de lixo principalmente plásticos, vidros, embalagens e outro tipo de lixo que, infelizmente, continuamos a encontrar nos rios. Através da comunidade escolar é possível despoluir os rios, ou, pelo menos, diminuir significativamente a quantidade de lixo que existem nos lixos se formos mais cuidadosos”, afirmou Altino Bessa.

Aos participantes foi também deixado um aviso. “Se detectarem alguma descarga ou foco de poluição, devem identificar e reportar para nós passarmos a informação às entidades competentes que podem fiscalizar e detectar a origem”.

Já Flávia Silva, do projecto Marlisco, esteve no local para explicar o impacto do lixo no meio aquático e garantiu que o essencial é a mudança de atitude. “Encontrámos sacos que são claramente de lixo doméstico, na Avenida 31 de Janeiro. São os comportamentos que têm que mudar. Se calhar, através dos cerca de 200 jovens a quem chegamos, são 200 casas que vão receber esta mensagem e passar à escola e à comunidade”, afirmou a também Engenheira do Ambiente.

Por sua vez, a responsável técnica do Instituto Novais e Sousa, Lucinda Vila Verde, garantiu que o projecto já está a ter consequências na atitude dos utentes. “Antes desta iniciativa, eram muito renitentes, por exemplo, a fazer a reciclagem na instituição e, agora, são eles que fazem a separação. Apesar das dificuldades, eles são veículos importantes, isto porque a maior parte dos pais destes utentes ainda são de meios socio-económicos mais desfavorecidos e acabam por ser eles os motores que irão consciencializar a família”, afirmou.

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