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Professores reunidos em Braga para discutir novos protestos

O Sindicato dos Professores do Norte promove esta quinta-feira (9h30) um plenário distrital para debater as questões do sector. A sessão tem lugar no auditório do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga e vai contar com a presença do Secretário-Geral da Fenprof Mário Nogueira.

Júlia Vale, do Sindicato dos Professores do Norte, adianta que a sessão vai servir para discutir novas acções de protesto no sector, lembrando a recente promulgação do Presidente da República do diploma do Governo sobre a reposição parcial de 2 anos, 9 meses e 18 dias do tempo de serviço dos professores. 

“A contestação é àquilo que tem sido a atitude do Ministério da Educação quanto à recuperação parcial do tempo de serviço que é do direito dos professores que trabalharam 9 anos, 4 meses e 2 dias mas também em relação à carreira docente – a média de idades já está na ordem dos 52 anos -, a precariedade, e ainda a gestão democrática, em que defendemos uma alteração actual do regime da administração das escolas, que está centrado num órgão único e central”, enuncia.

A principal reivindicação dos professores é a reposição dos 9 anos, 4 meses e 2 dias. Júlia Vale recorda que a classe não exige os retroactivos do período mas sim que o tempo de serviço, “faseadamente, à semelhança do que aconteceu nas regiões autónomas, seja recuperado na totalidade”.

A sindicalista refere também que o recente diploma promulgado sobre a reposição de 2 anos, 9 meses e 18 dias do tempo de serviço dos professores é uma tentativa do Governo de desinformar os professores e a população em geral. 


“Está a ser transmitido que, de hoje para amanhã, os professores vão ver esse tempo recuperado, o que não é verdade: antes de 2020 ninguém vai ver esse tempo ter efeito na carreira. O que é dito é que este tempo de serviço produz efeitos no escalão a seguir àquele que o professor se encontra, ou seja, quem está neste momento num escalão só subindo é que efectivamente pode ter os 2 anos, 9 meses e 18 dias“, esclarece.


Júlia Vale aproveitou ainda para acusar o executivo liderado por António Costa “de prejudicar os professores, a escola pública e os alunos”.

O plenário dos professores decorre esta quinta-feira no auditório do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, que tem lotação de 300 lugares. Júlia Vale adianta que há expectativa de os lugares estarem todos preenchidos.

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