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Presidente do Turismo de Portugal afirma que o sector “está mais forte”

O Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, considera que o sector está hoje mais forte do que antes da pandemia no que respeita ao conhecimento do que deve ou não ser aposta para o futuro, mas também para viver estes tempos de incerteza.

Na webinar “Quais os desafios para o Turismo”, promovida na noite de ontem pela concelhia de Braga do CDS-PP, Luís Araújo lembrou números recentes e a tradição de crescimento do sector para realçar as diferenças com os tempos actuais, consequência da pandemia: “nos últimos quatro anos, as receitas turísticas cresceram 60%”, passando de 11,5 mil milhões de euros por ano para 18,4 mil milhões de euros por ano. Nesse período, o país diversificou mercados e cresceu “em mercados que antes pareciam impossíveis”, além do aumento da procura turístico na região norte e ao longo de todo o ano. Em 2019, Portugal teve a taxa de sazonalidade mais baixa de sempre, o país vivia “um cenário dourado e tudo indicava que 2020 iria ser um ano extraordinário a nível de crescimento em todas as regiões”.


Numa altura em que nenhum destino turístico está confortável, Luís Araújo afirma que o desafio continua a ser “manter o motor das empresas a trabalhar” para impedir o aumento da taxa de desemprego. O foco na retoma “é visível”, e o presidente do Turismo de Portugal realça a comunicação com os clientes, durante estes meses, e o investimento na formação por parte das empresas. 

“Mais de 60 mil pessoas estiveram em formação através das escolas do turismo de Portugal. Reiventaram-se, eliminaram alguns constrangimentos da sua actividade e prepararam-se para a retoma”, descreve.

Segundo o Presidente do Turismo de Portugal, “a grande preocupação do momento é retomar a capacidade aérea”. Em Julho, a retoma da capacidade aérea é de 30% no país e entre 50 e 55% de retoma em Agosto, ainda que o país esteja muito dependente de factores externos.

“É PRECISO PREPARAR PARA A EMPRESA QUE AÍ VEM, ALÉM DO CLIENTE”

Luís Araújo realça a capacidade de inovação das empresas do sector do turismo ao longo destes meses. “Há muita vontade de testar produtos novos e de trabalhar em rede. É fundamental percebermos que temos mais argumentos de venda se estimularmos esta participação de todos”, refere. 

Lembrando a Rota do Românico, as Aldeias do Xisto ou a Estrada Nacional 2, Luís Araújo considera que estes produtos tornam o sector “mais autêntico, mais sustentável e com capacidade de atrair turistas o ano todo”.

Com esperança no futuro, o presidente do Turismo de Portugal assinala que no Outono e no Inverno “há muito a fazer para recuperar alguma da perda no segundo e no terceiro trimestre”.

Sublinhando que se trata de um trabalho diário e que obriga à intervenção de todos, Luís Araújo acredita que o sector “está estruturalmente mais forte, sabe o que tem, as peças com que joga e onde deve apostar, importante a nível de mercado e de consumidores”, defende.

“Percebemos que temos de trabalhar ainda mais em rede e dar escala” – Luís Pedro Martins

Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal, assinala que nesta altura, apesar de todas as fragilidades, a região está em destaque e com uma procura crescente ainda que muito longe dos números do início deste ano, mas também porque o sector “teve grandes lições e percebeu que é preciso trabalhar ainda mais em rede, permitindo dar escala a algumas das coisas boas que já se faziam na região”.

O responsável nortenho aponta que a oferta de natureza por toda a região não se verificava, dando como o exemplo Trás-os-Montes. Nesse aspecto, Luís Pedro Martins conta que foram “muitas das empresas que já estavam activas que perceberam a importância de criar um roteiro na região, um anel para turistas que procuram turismo de natureza”. 

“São essas empresas que com o Turismo Porto e Norte se disponibilizaram em encontrar novas empresas e a ajudar a criar os modelos de negócio”, descreve, elogiando também a capacidade de resiliência dos empresários.

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