Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Presidente da AAUMinho satisfeita com contributo “muito importante” para universitários deslocados
A presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) está satisfeita com o complemento de alojamento para estudantes do ensino superior que o Governo aprovou, esta quinta-feira, em Braga.
O apoio é destinado a todos os estudantes deslocados do Ensino Superior, indexando-o aos rendimentos e pagando metade daquele apoio. Atualmente, este subsídio só é pago a alunos bolseiros que não encontrem vaga numa residência pública. Agora, e a partir do próximo ano letivo, os estudantes não bolseiros cujo agregado familiar aufira rendimentos anuais até 28 IAS (Indexante dos Apoios Sociais, à data o correspondente a 14.259.28 euros) terá direito a 50% daquele complemento, que em Lisboa chega aos 456,41 euros e no Porto aos 432,39 euros. Com cerca de 120 mil estudantes deslocados, representando mais de um terço do total, e uma cobertura em residências de apenas 14%, o Governo avança então com um programa de emergência para o alojamento estudantil, conforme inscrito na nova estratégia para a habitação recentemente apresentada. A medida pretende evitar que os alunos deixem a universidade por não conseguirem pagar um quarto.
Margarida Isaías, representante dos estudantes minhotos, diz ser um contributo “muito importante”, porque o que Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior “ainda está a ser concretizado e é uma solução a longo prazo”. “Temos dificuldades atuais, prementes e esta medida vai ajudar, mas a falta de oferta, pública e privada, não tem resposta com este complemento”, afirmou. Margarida Isaías espera que este apoio não seja um impulso para que “os preços no privado, que já são muito altos, subam ainda mais”.
“Continua a ser uma preocupação a concretização das residências universitárias, sei que parte das medidas passa por manter as parcerias com Pousadas da Juventude, mas em Braga e Guimarães isso não acontece e é importante encontrar alternativas”, alertou a presidente da AAUMinho.
A líder estudantil relembra ainda que algo precisa de ser feito para dar resposta ao facto de uma grande parte dos estudantes não ter um contrato de arrendamento que os salvaguarde de aumentos “em qualquer altura do ano e sem limites”.