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Pres. do Hosp. de Braga confiante na renovação da PPP
O Presidente do Hospital de Braga acredita na renovação da parceria-público-privada. O contrato com o Estado é válido até Setembro de 2019 e o presidente da unidade de saúde bracarense, gerida pelo grupo Mello Saúde, está convicto na renovação.
Se o Estado quiser, “inequivocamente”, continuar com a parceria deve manifestar essa vontade até ao final de 2017. Ainda assim, o actual presidente recorda que o Estado “pode manifestar essa vontade depois”, desvalorizando a possibilidade disso não acontecer por enquanto. João Ferreira esclareceu aos jornalistas que o grupo “continua muito interessado”. “Nós continuamos muito interessados, não é a todo o custo, achamos que estamos a fazer um bom trabalho, que temos contribuído para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e portanto vemo-nos como um bom Hospital e gostaríamos de continuar o nosso trabalho”, acrescentou.
O presidente do Hospital de Braga afirma que a parceria público privada tem permitido ao Estado uma poupança de 30 a 40 milhões de euros por ano. “Somos o hospital que sai mais barato ao Estado sem colocar em causa a qualidade”, sublinhou durante uma intervenção numa acção na sede dos Transportes Urbanos de Braga. “Dizem os números do próprio Estado que poupamos 30 a 40 milhões de euros por ano do que aquilo que seria o preço de um hospital normal (público)”, sublinhou.
Ainda assim, João Ferreira reconheceu que a sustentabilidade financeira é sempre muito frágil. “É um hospital que, infelizmente, tem tido uma questão de sustentabilidade financeira muito frágil e é essencial ter sustentabilidade financeira”, afirmou. Recordando que “foi possível em alguns momentos ter resultados líquidos positivos”, o presidente defendeu que se “provou que é possível gerir com poupanças e ter resultados líquidos positivos”. Algo que no final de 2016 não se irá verificar, admitiu também João Ferreira. A administração explicou que em causa estará o corte de oito milhões de euros no financiamento de tratamentos dos doentes com HIV e Esclerose Múltipla, para além da redução para as 35 horas de trabalho semanais.