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Polifonia une Braga e Fundação Cupertino de Miranda
O município de Braga e Fundação Cupertino de Miranda assinaram um protocolo de cooperação com a finalidade da dinamização cultural da cidade.
Esta colaboração envolve a realização de dois concertos que serão integrados na realização do Festival Internacional de Polifonia Portuguesa.
Ricardo Rio, presidente do município bracarense explicou que a Fundação Cupertino de Miranda “tem um trabalho muito vasto ao nível da cultura” e explicou “que tem sido política do município socorrer-se de instituições com créditos firmados nas mais diversas áreas artísticas para desenvolver iniciativas culturais no concelho”.
O autarca adiantou alguns dos projectos em que a colaboração se vai consumar: “Vamos colaborar para promovermos algumas iniciativas, nomeadamente no âmbito do Animatographo onde vão ser realizadas duas conversas, em Março, que contarão com o apoio da Fundação e depois podermos alargar, no futuro, para concertos no âmbito da polifonia que queremos desenvolver em parceria com a Fundação”, explicou o edil.
Na ocasião, Lídia Dias, vereadora da Cultura, lembrou que “já é uma tradição Braga receber estes concertos”, adiantando que se pretende “consubstanciar esta presença no território e abrir portas a uma parceria cada vez mais frutuosa e que possa abranger outras áreas, qualificando o território com uma sinergia na qual é importante continuar a investir”.
Pedro Álvares Ribeiro, da Fundação Cupertino de Miranda, garantiu que, nos séculos XVI e XVII, Portugal tinha dos melhores músicos do mundo no que diz respeito à polifonia. “A Cappella Musical Cupertino de Miranda pretende ser o embaixador deste género musical e é difícil pensar em melhores locais para esta música ser ouvida do que as belas catedrais e igrejas barrocas que existem em Braga”, afirmou.
O presidente da Câmara afirmou ainda que esta colaboração peca por tardia na cidade, explicando que “infelizmente não havia uma parceria de uma forma formal e continuada com Braga”, asssumindo, ainda assim, que “nunca é tarde demais”, até porque esta parceria “vem a tempo de se promover dimensões culturais e artísticas que muitas vezes não são tão valorizadas”, afirmou.
A polifonia está assim no centro do protocolo que foi firmado entre o município de Braga e a Fundação Cupertino de Miranda.