Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
PM quer salvaguardar circulação de pessoas
No final do encontro com o homólogo britânico, Passo Coelho manifestou o desejo de um debate aberto sobre as propostas de reforma da União Europeia e defendeu que é preciso salvaguardar a liberdade de circulação de pessoas.
O primeiro-ministro português afirmou esta sexta-feira esperar que haja um debate aberto sobre as propostas de reforma da União Europeia a apresentar pelo Governo britânico, mas defendeu que é preciso salvaguardar a liberdade de circulação de pessoas.
Pedro Passos Coelho falava com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ao seu lado, em declarações aos jornalistas, depois de os dois terem estado reunidos durante cerca de uma hora, na residência oficial de São Bento, Lisboa.
O chefe do executivo PSD/CDS-PP defendeu que é preciso “encontrar soluções consensuais que protejam os valores da União enquanto projeto humanista e de paz, e que salvaguardem as liberdades fundamentais, incluindo a circulação de pessoas”, que apontou como “a base da União” e das “sociedades modernas e abertas” dos seus Estados-membros.
“Estou certo de que será possível trabalhar em conjunto para, como sempre no passado da União, encontrar as respostas que nos sirvam a todos e que protejam quer o Estado social britânico, quer os direitos dos milhares de portugueses que, em tempos de dificuldades, encontraram, por exemplo, emprego no Reino Unido, e assim contribuem também para o crescimento económico do Reino Unido”, acrescentou.
Passos Coelho falou ainda em obrigação moral face à história recente da Europa para garantir que Portugal vai ter um papel activo na reação à crise humanitária no Mediterrâneo.
Sem indicar números, o primeiro-ministro português reiterou que Portugal “está disponível para ativamente contribuir para este esforço”. “Fizemo-lo no passado, fazemos hoje e fá-lo-emos ainda mais”, disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro português defendeu também que a União Europeia precisa de “fazer mais, e urgentemente” face a conflitos como os da Síria e do Iraque, através de “um renovado envolvimento político”.