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Pedro Morgado é o mandatário socialista por Braga

Pedro Morgado, médico psiquiatra no Hospital de Braga e docente na Escola de Ciências da Saúde, na Universidade do Minho é o mandatário concelhio às legislativas de 2015, pelo PS, em Braga. O jovem foi apresentado, esta terça-feira, no café A Brasileira, na presença de Manuel Caldeira Cabral, cabeça de lista do Partido Socialista pelo Círculo Eleitoral de Braga, bem como de Hugo Pires, líder da concelhia e quinto dos candidatos a deputados pelo PS/Braga e ainda por Joaquim Barreto líder da distrital.

No primeiro discurso oficial, Pedro Morgado explicou que o facto de três dos cabeças de lista socialistas do Norte Litoral serem “pessoas de fora da política” foi crucial para aceitar o desafio. “É esta a política com que me identifico, a política é para servir as pessoas e deve ir à sociedade para se servir daquelas que são as melhores pessoas. Estas pessoas que estão aqui só estão para servir a causa pública, não vêm aqui para buscar nada”, esclareceu.

Para Pedro Morgado, a emigração jovem é um dos problemas que o leva a aceitar esta posição nas legislativas de 2015. “Vi muitos dos meus amigos sairem do país porque não tiveram as mesmas oportunidades que eu, felizmente, tive: tirei o meu douturamento com uma bolsa que havia na altura para reforçar a formação em termos académicos dos médicos jovens no país. Uma bolsa que foi iniciada pelo governo anterior do Partido Socialista e que infelizmente foi descontinuada”.

Para o mandatário socialista de Braga há uma política alternativa que pode ser adoptada a 4 de outubro. Pedro Morgado utilizou até os conhecimentos na área da psiquiatria para explicar o sentimento de muitos portugueses ao longo destes últimos anos: “No meu dia a dia pude testemunhar o sofrimento que foi causado pelas políticas seguidas e a forma como as pessoas que tinham dificuldades eram maltratadas. As pessoas tinham vergonha de dizer que estavam desempregadas porque quando tratamos mal as pessoas e as fazemos sentir mal pela sua condição, elas acabam até por desenvolver alguns sentimentos de afectividade por quem as maltrata, e no fundo foi o que acabou por acontecer ao longo dos últimos anos. Houve um discurso muito negativo sobre as pessoas e instalou-se um clima de algum medo e um clima muito perigoso de que apenas existia um caminho e uma solução para resolvermos os problemas do país”.

Pedro Morgado acredita que o futuro do país reside numa política de valorização dos serviços públicos. “Não acredito que o país possa dar a volta se não confiar em si próprio. Penso que há a possibilidade de haver um projecto alternativo, um projecto que valorize as pessoas, que passe pela diferenciação dos produtos e dos serviços que o país quer exportar e quer vender”. Para além disso, Pedro Morgado pede “solidariedade entre os mais novos e os mais velhos, solidariedade entre aqueles que trabalham e aqueles que estão desempregados e solidariedade entre os donos de empresas e que podem investir e solidariedade entre aqueles que precisam do emprego que é criado pelos investidores”.

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