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PCP quer “país preparado para a saída do Euro”

“Não às sanções” e “não às chantagens da União Europeia”. São as palavras de ordem do Partido Comunista Português (PCP) que, ao longo dos próximos dias, vai estar em alguns pontos do país a reivindicar a soberania portuguesa e a saída de Portugal do euro. Esta tarde, em Braga, junto à Arcada, João Frazão, da Comissão Política Central do partido, disse à RUM que as sanções que poderão ser aplicada a Portugal são apenas “a ponta do iceberg”.

Para João Frazão as sanções “servem de biombo para um conjunto de outras medidas que querem impor. Nós já sabemos o que querem dizer quando é preciso ‘fazer uns ajustes’. No fundo, querem dizer que é preciso cortar nas pensões, nos salários, flexibilizar os horários de trabalho e reduzir os rendimentos”.

O PCP garante, por isso, que as sanções são “ilegítimas” e um ataque “à soberania nacional”. João Frazão vai mais longe e garante que “essas medidas de chantagem económica e extorsão a Portugal” são um “ajuste de contas com o actual governo português que tem conquistado avanços, ainda que limitados, na reposição de rendimentos aos trabalhadores portugueses”.

Para o PCP, estas sanções são o resultado dos mecanismos e das próprias políticas da União Europeia, como é o caso do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental e da Governação Económica da Comissão Europeia. João Frazão explica que, para o PCP, é “preciso preparar o país para a saída do euro”, já que “é um instrumento que impede o crescimento do país”. 

Sem falar abertamente em referendos, idêntico ao que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, João Frazão disse apenas que “é preciso que o governo português se liberte dos constrangimentos europeus”.

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